quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Óleo de coco pode combater cárie dentária


O óleo de coco ataca as bactérias responsáveis pela cárie dentária e é possível ser usado em produtos de higiene dental, de acordo com uma pesquisa.
Cientistas descobriram que o óleo de coco, tratado com enzimas, cessa o crescimento das bactérias do gêneroStreptococcus, as principais causadoras de cárie nos dentes.
A cárie dentária afeta de 60% a 90% das crianças em países industrializados.
Em apresentação durante conferência da Sociedade de Microbiologia Geral (Society for General Microbiology), os pesquisadores irlandeses disseram que o óleo de coco também ataca a levedura que causa candidíase.
 equipe de pesquisa do Instituto Athlone de Tecnologia (Athlone Institute of Technology) da Irlanda testou o impacto do óleo de coco, de óleos vegetais e do azeite de oliva, em seus estados naturais e quando tratados com enzimas, em um processo similar à digestão.
Os óleos, então, foram testados contra as bactérias do gênero Streptococcus, que são habitantes comuns da boca.
Apenas o óleo de coco enzimaticamente modificado apresentou a capacidade de inibir o crescimento da maioria de tipos da bactéria.
O óleo também atacou a Streptococcus mutans, uma bactéria produtora de ácido, que é a principal causadora de cárie dentária.
Ácidos ativos Estima-se que a decomposição do óleo de coco rico em gorduras, por meio de enzimas, transforma-o em ácidos ativos e eficientes contra bactérias.
Uma pesquisa anterior descobriu que leite enzimaticamente modificado poderia deter a Streptococcus mutans de se agregar ao esmalte dentário.
Os pesquisadores desejam verificar agora como o óleo de coco se interage com as bactérias Streptococcus em nível molecular, bem como quais outros tipos de bactérias nocivas ele pode inibir.
Dr. Damien Brady, quem conduz a pesquisa no Instituto Athlone de Tecnologia, com Patricia Hughes, estudante de mestrado, disse que o óleo de coco poderia ser uma alternativa interessante aos aditivos químicos. Ele atua em concentrações relativamente baixas.”
Ainda, com a crescente resistência a antibióticos, é importante voltarmos nossa atenção a novas formas de se combater infecções microbiais.”
Seus estudos também analisam o funcionamento de atividade antibacterial no intestino humano. Nossos dados sugerem que produtos da digestão humana apresentam atividade antimicrobial. Isto poderia ser relevante para como as bactérias colonizam o tecido celular endotelial do trato digestivo e para a saúde intestinal de maneira geral”, afirmou Dr. Brady.


Fonte:BBC

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