sexta-feira, 28 de novembro de 2014

intolerância a lactose

INTOLERÂNCIA A LACTOSE: A GRANDE VILÃ DA ATUALIDADE

MARCELINO, EY; TAKAGAKI, KM; KOJIMA, VM; CAMPOS-NETO, JMC; CAMPOS, MRM

SANCET Laboratório Médico

Objetivo: A intolerância a lactose é uma inabilidade para digerir completamente a lactose devido à deficiência de uma enzima denominada lactase. A deficiência primária é a ausência de lactase que se desenvolve na infância. Já a deficiência secundária é a consequência de lesão no intestino delgado ou é gerada por alguma patologia. O estudo tem como objetivo identificar a incidência de intolerância a lactose na região do Alto Tietê.

Casuística e métodos: Foram avaliados 378 casos entre janeiro de 2009 e abril de 2013, levando-se em consideração a idade e o sexo do paciente. Utilizando a metodologia de teste oral de tolerância à lactose com sobrecarga de 2 g/kg do paciente, sem exceder a dose máxima de 50 gramas de lactose, dosou-se a glicemia basal. Em seguida, administrou-se a lactose e, após ingesta, dosou-se a glicemia em 15, 30 e 60 min. É considerado resultado normal se a glicemia for superior a 20 mg/dl em relação ao resultado do tempo basal. Caso o aumento da glicemia seja inferior a 20 mg/dl com relação ao resultado basal, é caracterizada a intolerância a lactose.

Resultados e conclusão: De 2009 a 2013, observamos um aumento de solicitações médicas do exame de intolerância a lactose de aproximadamente 586%. Dos pacientes analisados, 77% apresentaram intolerância a lactose, sendo a incidência maior em homens. Com relação à idade, os resultados apontam uma prevalência na incidência entre 21 a 59 anos: 59,8%. Entre 0 a 12 anos, observamos uma porcentagem de 18,6; de 13 a 20 anos, de 9,1%; e 60 a 99 anos, de 12,5%. Concluímos que nesses últimos anos está havendo um aumento drástico na solicitação desse exame, com uma alta porcentagem de pacientes com intolerância a lactose. Isso pode acarretar ao paciente não só problemas intestinais, como também problemas relacionados com falta de vitaminas encontradas nos alimentos lácteos.

Referência: FRYE, R.E. Lactose intolerance. Clinica Fellow, Departamento de Neurologia, Hospital de Criança de Boston, Escola medica Harvard, 2002.

JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL
Volume 49 * Número 4
julho/agosto 2013
Página 37

Vitamina D



Vitamina D - Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha  
 

Restaurante Girassol- Alimentação Natural -Brasília






  
CLS 409 Bloco B Loja 15/16 Asa Sul
Brasília-DF - (61) 3242-1542



Queridos amigos do Girassol,

       Nos próximos dias 6 e 7 de dezembro estaremos oferecendo mais um curso de Reeducação Alimentar no Girassol. O curso acontecerá no sabádo dia 6, das 9h às 12h no Restaurante Girassol e no dia 7, das 10h até 16h no Espaço Jardim de Gaia, que fica no Setor Tororó a 30km do Girassol.

Abraços Carinhosos, 

Ros'Ellis


Próximo curso Reeducação Alimentar




O que é Alimentação Viva? (Ros"Ellis Moraes)

A Alimentação Viva, constituída de alimentos crus, germinados ou hidratados, é a maneira de interagirmos com a Natureza, de uma forma mais profunda, utilizando, de maneira eficiente, os nutrientes que Ela nos oferece. Ao comermos sementes (germinadas ou hidratadas), verduras, frutas, algas, cogumelos, ou qualquer alimento cru e integral, estamos preservando a estrutura original do alimento, organizada em nutrientes e enzimas. Ou seja, preservando seu alto potencial solar e vital, generosamente oferecido pela Natureza. 
Se aquecermos os alimentos numa temperatura superior a 42°C e os submetermos em certos tipos de processamentos bruscos, como os refinamentos e a refrigeração por longos períodos, suas estruturas moleculares são afetadas. Grande parte de suas propriedades nutritivas se perdem, principalmente as enzimas, encontradas nos alimentos crus, que são progressivamente desativadas.
Para digerir a comida cozida, o organismo humano é obrigado a produzir um excesso de enzimas digestivas, gastando mais energia do seu próprio sistema. Além disso, tem prejudicada a produção de enzimas envolvidas em outros processos vitais. Os alimentos, com suas propriedades enzimáticas preservadas, contribuem para a regeneração, cura e equilíbrio energético e bioquímico do corpo.
O uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos, sementes geneticamente modificadas, processamento, cozimento, etc. são gastos extras de energia. Além de serem recursos que empobrecem, desequilibram e matam os alimentos em um meio de produção totalmente irracional e desconectado da sabedoria ecológica.
É gasto mais para se preservar menos e permite-se a perda de potencial regenerativo. E, em consequência, se gasta mais em remédios alopáticos, produtos de beleza e cirurgias. Tudo desnecessário, se o alimento fosse utilizado como medicamento, uma vez que sua capacidade curativa é bem mais abrangente quando suas propriedades são aproveitadas sinergicamente.
Entendemos que, ao utilizarmos os recursos naturais de forma consciente, honramos a nossa natureza física. Estabelecemos uma conexão profunda com a vida e abrimos uma porta de entrada para nossa manifestação espiritual.
Estamos nos referindo a uma culinária extremamente sofisticada e saborosa. Encanta pela beleza, transformando em arte o conhecimento de que nos é possível usar sabedoria em benefício da saúde. É possível viver artisticamente, aproveitando todos os recursos disponíveis para honrar nossa natureza física e utilizá-la como porta de entrada para a manifestação espiritual. A nossa intenção perante o Alimento Vivo deve ser a busca da nossa cura e da cura do Planeta. Nesse sentido, a Alimentação Viva colabora para clarear a nossa mente e propiciar a pureza dos pensamentos.
É esse o ensinamento que nos deixou a comunidade dos essênios. Eles tinham os alimentos germinados como ingredientes importantes na regeneração da saúde. Esse povo, além de atuar na cura de doenças, tinha como seu propósito mais elevado a cura da humanidade. Para eles, o alimento era uma bênção Divina: o cuidado de alimentar o corpo com o Alimento Vivo significava criar um canal de passagem para as energias sutis. Os seres vivos precisam se alimentar dessa energia para que a vida possa se manifestar em sua plenitude. A energia vital está presente na Natureza, no ar que respiramos, no Sol, na Terra, na Água.
O Alimento Vivo (frutas, verduras cruas, sementes, brotos, etc.) absorve essa energia da Natureza. Quando comemos esses alimentos, recarregamos as nossas baterias, nos harmonizamos com as forças da Natureza. 
A dieta com Alimento Vivo é um recurso que está sendo utilizado em diversos centros de cura. Principalmente na cura das doenças degenerativas, para reequilibrar as funções metabólicas e regenerar o organismo. 
A Alimentação Viva pode ser considerada um estilo de vida, e trata-se de uma opção voluntária pela simplicidade. São milhares de pessoas que já fizeram essa escolha, e muitas há mais de 40 anos. 
Encontramos, espalhados pelo mundo, diversos restaurantes de Comida Viva. Revistas, livros editados, organizações, centros de cura, fornecedores e consultores dando suporte à Alimentação Viva. E a mídia vem divulgando cada vez mais. No Brasil, existe um movimento forte, principalmente no Rio de Janeiro, onde encontramos: Projeto Terrapia, na Fiocruz, Biochip, no Departamento de Artes da PUC, Oficina da Semente, Restaurante Universo Orgânico, entre outros. Aqui em Brasília, no Restaurante Girassol, também estamos caminhando nesse sentido. Em diversos outros estados do Brasil, estão acontecendo movimentos em prol do Alimento Vivo”.

Alimentação Viva ou Nutrição Enzimática?
De acordo com Norman W. Walker, em “Votre Santé Par Lês Jus Frais de Legumes” (“Sua Saúde por Meio de Sucos Frescos, de Frutas e de Legumes”): “...as enzimas não são substâncias, elas são um princípio magnético intangível de energia cósmica da vida, intimamente ligada na ação e na atividade do menor átomo presente no corpo humano, nos vegetais e em toda forma de vida.” O que nos mantém vivos no nosso corpo é a capacidade renovadora e regeneradora da vida. Como dependemos de comer para viver, necessitamos ingerir alimentos capazes de alimentar de forma construtiva o nosso corpo. Portanto, nosso corpo exige uma alimentação composta por elementos idênticos àqueles que o compõem. E, com certeza, se não comemos alimentos com uma natureza energética e estrutural compatível, não somente morremos prematuramente, como sofremos ao longo de nossa existência aqui no Planeta. A vida existe nos organismos vivos graças à atividade enzimática. Uma maior quantidade de enzimas presente no corpo representa uma maior capacidade de trabalho e vitalidade. As enzimas estão envolvidas em todos os processos funcionais do corpo. Elas guardam o princípio da vida. A existência delas nos alimentos e em todos os organismos vivos depende das condições ambientais mantenedoras da vida.
Uma temperatura a partir de 38 graus centígrados desativa progressivamente as enzimas. E, a partir de 45 graus, elas são totalmente destruídas e a estrutura das moléculas deformada. Portanto, quando cozinhamos os alimentos em temperatura superior a 45 graus, não mais teremos as enzimas e a vida presentes nesses alimentos. Como uma bateria que perdeu sua carga, o que teremos é uma estrutura sem vida. A energia que mantém o sistema organizado não existirá mais. Norman W. Walker descreve as enzimas como um princípio de energia cósmica. Como se fosse uma vibração que aperfeiçoa e ativa uma reação química, uma modificação atômica ou molecular. E que, ao mesmo tempo, faz com que as enzimas envolvidas no curso desse processo permaneçam intactas, sem alteração. Podemos dizer que elas são os catalisadores que promovem as reações bioquímicas. É primordial que se preserve o nível de enzimas do corpo. A maneira para se preservá-las e repô-las é através de alimentos crus ou com suplementos. A Natureza, na sua maestria, nos oferece as enzimas.
Isso através dos alimentos crus. Assim não precisamos forçar o nosso corpo a fazer esse trabalho. Em seus estudos, Walker conclui que ao ser humano, na faixa de 40 anos, devido aos desgastes da alimentação moderna, resta, em seu corpo, apenas 30% das enzimas. Segundo ele, uma vez que gastamos nossas enzimas, não se tem como restituí-las. Então, com a idade, associada ao estilo de vida atual, a exaustão das enzimas é acelerada. Dessa maneira, a qualidade de vida diminui sensivelmente. Com a diminuição das enzimas no organismo, a desintoxicação natural fica comprometida. O corpo é obrigado a gastar suas próprias energias vitais, no processo de desintoxicação. Utiliza mais do que é possível renovar. Isso não é sustentável, e assim ocorrem os processos degenerativos. Se não temos como trazer de volta as enzimas que perdemos com um estilo de vida inadequada, o que podemos fazer é preservar o que ainda resta. Para preservar nossas enzimas, necessitamos ingeri-las. E a maneira correta, para conseguir isso, é através da Alimentação Viva.
Portanto, para ter uma alimentação saudável é necessário compreender a importância das enzimas – apesar de a nossa cultura médica e nutricional ainda não dar o valor que esses assuntos merecem e que ainda existam muitas controvérsias. Sem sombra de dúvida, uma alimentação bem planejada com Alimentos Vivos é uma maneira inteligente de interagirmos com a inteligência da Natureza! Aqui estão alguns benefícios do regime alimentar rico em enzimas (ingestão de alimentos 100% crus):
• Aumenta a vitalidade
• Provê todos os nutrientes necessários ao organismo
• Equilibra as funções metabólicas
• Harmoniza o sistema endócrino
• Favorece a desintoxicação das células e dos tecidos




Ros Ellis Moraes-Nutricionista

Livros de Dr. José Maria Campos

Clemente é médico clínico e, sobretudo, um pesquisador não convencional. Completou seu curso de graduação no Brasil e especializou-se na Alemanha. Inspirado inicialmente pela linha antroposófica criada por Rudolf Steiner, desenvolveu mais tarde seus próprios métodos. A sintonia com os recursos vegetais e minerais e com a necessidade das almas levou-o à descoberta intuitiva de dezenas de medicamentos sutis, que não são comercializados. Em seus 12 livros, publicados em português pela Editora Pensamento (Brasil) e parte deles em espanhol pela Errepar (Argentina), descreve o modo de preparo desses medicamentos e suas indicações. Descreve também procedimentos terapêuticos para aplicação caseira. Nas gravações de suas palestras, algumas delas com tradução simultânea para o inglês, expressa novos conceitos sobre doenças, cura, nutrição e as influências do cosmos em nós e nos reinos da natureza.

Terapêuticas para a Regeneração Celular
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português
Receituário de Medicamentos Sutis – Elaboração e Prescrição
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

Plantas que Ajudam o Homem – Guia prático para a época atual
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Dr. José Caribé
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Os Sete Remédios Solares – A ação curativa das flores e dos metais
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

O Poder de Cura no Ser Humano
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

O Eterno Plantio – Um reencontro da Medicina com a Natureza
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Jornadas pelo Mundo da Cura
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Guia Prático de Terapêutica Externa – Metódos e proc. terapêuticos de grande simplicidade e eficácia
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

A Cura pelos Banhos
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Samuel Berkman
Editora: Pensamento
Idioma: Português

A Medicina Resgatada – Uma introdução à Praxis Vertebralis
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Dr. Geraldo Domingos Coelho
Editora: Pensamento
Idioma: Português

A Regeneração do Solo
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

Alimentação sutil

Alimentação sutil


As orientações que se seguem são dedicadas aos que se dispõem a colaborar na criação de novos estados e de condições propícias para a expressão do magnetismo do seu ser interno.
O ato de alimentar-se deve, a certa altura da evolução dessas pessoas, transformar-se em verdadeiro cerimonial.  Isso ocorre naturalmente quando elas se tornam conscientes dos aspectos ocultos da alimentação e do seu auxilio na formação e sutilização dos corpos.
 Pela digestão, as substancias não passam só pelo processo fisiológico de quebra de suas cadeias químicas materiais, mas também liberam suas qualidades sutis. O reconhecimento desse processo misterioso de desmaterialização e de liberação progressiva das energias aprisionadas nas substancias pode ajudar-nos a lidar de melhor modo com a escolha e elaboração diária dos alimentos, bem como assumir uma postura reverente durante as refeições.
Antes de tudo, a alimentação deve servir de apoio á busca interior. A partir desse propósito puro, passa-se a valorizar o aspecto essencial dos alimentos. Os corpos passam a suprir-se mais de energia sutil do que propriamente de elementos densos.
 Os alimentos são usados tendo-se em vista necessidades biológicas e necessidades evolutivas e não o prazer em si mesmo. Cultiva-se o espírito antes da matéria
Alimento vivo  
Para facilitar a expressão do magnetismo superior do ser, devemos seguir, em toda a vida prática, os ritmos da natureza e cultivar harmonia para com seus reinos. O alimento que a natureza produz é vivo, pois está inserido em um grande universo de forças e de energias criadoras.
 Ao ser colhido, inicia-se um lento processo de perda de vitalidade, pois ele se desliga de seu âmbito natural criador. Devemos, então, procurar as formas mais adequadas de lidar com os alimentos, para que se mantenham o mais plenos de vida possível até serem consumidos.
 Nossa atitude amorosa ao manipulá-los e elabora-los, nossa gratidão e reverencia para com o universo, a alegria em aceitá-los, tudo nisso influencia positivamente na manutenção de suas qualidades energéticas e nutritivas e pode potencializá-las. Devemos ter presente também que a salivação é decisiva na liberação das qualidades essenciais dos alimentos e em toda digestão, e é influenciada diretamente pelo nosso estado de consciência.          
       Lembretes para quem busca novas formas de alimentação   
Os alimentos devem ser usados com moderação, ponderação e discernimento, procurando-se descobrir as combinações mais benéficas para cada momento. De  preferência devem ser ingeridos no estado natural, e sem muitas misturas. Mas saiba-se que condimentos, bem empregados, ajudam a digestão. É bom não nos abstermos de produtos de forma irrefletida.
Também é bom lembrar que, quando fazemos muitas refeições ou quando comemos em excesso, provocamos lentidão nos processos mentais e nas atividades diárias, alem do desperdício de alimento. 
Aqueles que preparam alimentos devem cultivar o espírito de oferta: usar tudo o que estiver disponível, desde que não seja nocivo ao corpo, à mente ou à alma; agir com flexibilidade e adaptabilidade, sem confirmar vícios ou fazer concessões a hábitos, mesmo aos mais arraigados. Já devem ter transcendido a gula.
 A higiene deve estar neles incorporada, bem como a ordem externa, o amor ao silencio e elevado grau de controle da palavra e das emoções. Os que têm a intenção de comer corretamente devem usar produtos que aumentem a força vital, a força mental e a saúde, alimentos suculentos, frescos e agradáveis.
Devem evitar os excessivamente amargos, azedos, salgados, doces, apimentados, pungentes, ácidos ou picantes. Se os encontrar à mesa, é melhor não servir-se deles ou, pelo menos, faze-lo com parcimônia. Que não reclamem do alimento disponível e aprendam a sugerir melhorias pacificamente e de forma construtiva.  
Recomenda-se, ainda rejeitar alimentos que não sejam frescos, alimentos fermentados, estragados ou impuros. Não se devem usar restos dos outros. Que se evitem produtos animais, excetuando-se o mel. Tudo isso é da maior importância para a irradiação magnética superior. 
Como efetuar mudanças com harmonia
No caminho ascendente, jamais se pode interferir no modo de se alimentar dos demais, nem querer impor o seu. O mais salutar é agir sem dogmatismo, respeitando a própria necessidade e a dos outros.
Na escolha da alimentação mais adequada para nós à prudência é sempre necessária, porém nunca devemos deixar de seguir um novo impulso evolutivo, nem nos acomodar ao que já não nos corresponde.
 Para que o novo impulso possa emergir com força e clareza, para que possa desenvolver-se sem dificuldades, é bom assumir por etapas qualquer proposta de mudança na alimentação. As mudanças na consciência são muito mais rápidas do que as dos corpos!
Uma nova alimentação deve ir emergindo naturalmente para que sua própria força e energia vá eliminando o que nos impõem os hábitos, condicionamentos e vícios do passado. Se os pensamentos, sentimentos e ações não forem puros e neutros, isentos de tendências e envolvimentos emocionais, os impulsos evolutivos que recebemos se frustram.
 Assim, a todo momento podemos exercitar-nos para aceitar de forma imparcial esses impulsos, mantendo-nos amoldáveis, gratos e reverentes por tudo o que a providencia Divina nos traz. Sejamos neutros e impessoais, de forma a ter clareza suficiente para perceber e absorver o que nos prepara para etapas vindouras.
Nesse continuo avanço, lembremo-nos de que nada do que eliminamos da nossa alimentação deveria ser encarado por nós como sem serventia, pois outras pessoas, em diferentes situações, podem necessitar do que eventualmente já não nos corresponde. Assim também evitamos que entrem em conflito por não estarem talvez preparadas para assumir certas mudanças.
Tudo isso, porém, deve ser feito sem que ninguém deixe de avançar! Lembremo-nos sempre de que o real propósito dos cuidados com alimentação é o refinamento continuo dos corpos, para que energias magnéticas mais puras impregnem toda a vida externa do ser.
Esses cuidados propiciam verdadeiros processos de cura interior. Que a alimentação se torne, pois, ato sagrado em nossa vida, e que humildemente consigamos, também por meio dela, expressar as melhores aspirações do nosso eu maior.
Dr. José Maria Campos  (Clemente)

Alimento orgânico

Alimento orgânico-

Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos.
É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc.), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Deste modo, para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras) para que o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, possa ofertar ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta como um todo. Para alcançar este objetivo, existe uma disciplina teórica que integra as descobertas de várias ciências, buscando compreender em profundidade a natureza e os princípios que a regem. Esta disciplina é a Agroecologia.

Agroecologia é uma nova abordagem da agricultura que integra diversos aspectos agronômicos, ecológicos e socioeconômicos, na avaliação dos efeitos das técnicas agrícolas sobre a produção de alimentos e na sociedade como um todo.
Fazendo uma analogia da Agroecologia com uma grande e frondosa árvore, podemos imaginar essa disciplina como o tronco principal, de onde partem diversos galhos, que são as correntes alternativas da agricultura. Essas correntes são as seguintes: orgânica e biológica, biodinâmica, natural e permacultura.

Fonte: planetaorganico 

Avaliação metabólica do vegetariano

Avaliação metabólica do vegetariano -Parte I

No mês de abril apresentei minha dissertação de mestrado com o tema:
"Avaliação do estado metabólico e nutricional de indivíduos vegetarianos e onívoros”. Por ser um tema de interesse da população vegetariana, resolvi escrever na Revista dos Vegetarianos um pouco sobre os resultados desse estudo.
A escolha dos participantes
  Para a captação dos dados, utilizei pacientes atendidos no meu consultório, dentro do que faço diariamente numa avaliação médica nutrológica. Nessa avaliação, verifico o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, hidratação, oxigenação, assim como dos principais nutrientes que causam impacto quando deficientes em nosso organismo. Associado a isso, é possível também verificar o grau de fadiga, irregularidade de hábitos e ajustes necessários em termos de hábitos, alimentação, atividade física e tratamento medicamentoso (nutrológico ou não).
O grupo estudado foi composto exclusivamente por mulheres, entre 20 e 50 anos (que não estavam grávidas ou amamentando) e com peso adequado para a altura (o que chamamos de eutróficas). O tempo da dieta padrão que seguiam era de, pelo menos, um ano. Elas não utilizavam medicamentos, suplementos ou tinham qualquer doença que influenciava o estado nutricional. Não fumavam, eram sedentárias ou praticavam atividade física, no máximo, três vezes por semana.
O funcionamento da glândula tireóíde e do fígado estava adequado e foi avaliado por meio de exames laboratoriais. Além disso, foram incluídas no estudo apenas as que traziam exames de um laboratório específico, para que não houvesse métodos diferentes sendo usados para as dosagens. Dezoito tipos diferentes de exames de sangue foram coletados e cerca de 32 itens presentes nesses exames foram utilizados para avaliação dos resultados laboratoriais.

Homogeneidade das participantes
Foram avaliadas 59 mulheres (onívoras e vegetarianas). O índice de Massa Corporal (relação do peso com a altura elevada ao quadrado) foi equivalente (cerca de 2kg/m2), assim como a idade (em torno de 33 anos). Pela avaliação da composição corporal, ambos os grupos tiveram distribuição equivalente de gordura corporal e massa magra. Isso tudo quer dizer que o grupo não vegetariano e vegetariano foi bastante homogêneo e muito adequado para comparar as diferenças encontradas em exames laboratoriais, Quando a homogeneidade é tão grande quanto a que encontrei, não é necessária uma amostra enorme de participantes.
RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Colesterol total e frações
A avaliação dos níveis de colesterol ganhou importância ao ser descoberto que pessoas com níveis elevados tinham maior risco para apresentar obstrução dos vasos sanguíneos por placas de gordura (ateroma), desencadeando o infarto do coração, derrame cerebral, dentre outros desfechos, às vezes, fatais.
É bastante conhecido na literatura científica que os vegetarianos têm níveis de colesterol mais baixos do que os não vegetarianos. Também encontramos esse dado, com redução de 10,4% dos níveis de coiesterol nos vegetarianos avaliados. Vale ressaltar que vegetarianos e não vegetarianos estavam com valores de colesterol dentro do que é considerado normal.
     No entanto, para a avaliação do colesterol, não basta apenas olhar o colesterol total, pois tudo que é total provém da soma das partes. Assim, o colesterol chamado bom” (HDL), o ‘ruim” (LDL) e o VLDL somados resultam o colesterol total.
Assim, temos pessoas com colesterol total elevado com boa relação dessas partes, o que não seria um problema; mas também pessoas com um colesterol total com valores normais, porém com má relação entre as partes, o que pode ser um problema.
Existem índices específicos para verificar a proporção entre o colesterol total, HDL e LDL e é sempre importante, em qualquer dosagem, avaliá-los.
Avaliamos esses índices no estudo e verificamos que vegetarianos e não vegetarianos apresentavam boa proporção dessas frações (partes do colesterol) e sem diferença entre os grupos. Este mesmo dado é encontrado nos estudos científicos publicados.
Assim, é muito provável que a redução da mortalidade por doenças cardiovasculares, bastante conhecida nas populações vegetarianas, não ocorra apenas pela redução dos níveis de colesterol, pois não houve dferenças (assim como mostra a literatura científica), entre as proporções do colesterol total, do HDL e LDL entre vegetarianos e não vegetarianos.
Dessa forma, os benefícios da redução dos níveis de colesterol não traduzem necessariamente redução do risco para doenças cardíovasculares.
Triglicérides
Triglicérides são um tipo de gordura (diferente do colesterol) que pode causar sérios problemas quando elevado. Eles costumam ser mais influenciados pela alimentação do que o colesterol. Excesso de açúcar, gordura e álcool tendem a elevá-lo. Pessoas com uma alimentação sem excessos tendem a ter níveis mais baixos. Há casos de colesterol elevado onde o vilão são os triglicérides. Vegetarianos e não vegetarianos apresentaram níveis de triglicérides semelhantes na literatura científica, e foi isso que encontramos no estudo.
Inflamação
Outro fator associado ao risco de doenças cardiovasculares é o nível de inflamação do organismo. Podemos entender inflamação como uma resposta do corpo frente a uma agressão, culminando em uma resposta bastante complexa de eventos no nosso corpo. Esse tipo de inflamação não é resolvido tomando antiinflamatórios.     
  Sabemos hoje que aterosclerose é uma doença inflamatória crônica, de origem multifatorial decorrente da agressão à parte interna do vaso sanguíneo, favorecendo a         formação de placas de gordura dentro desse vaso. Se essa placa aumenta muito de tamanho, o local que ela irrigava (levava sangue) pode ficar obstruído e o sangue não chega. Assim, o local deixa de receber sangue (oxigênio) e morre. É um exemplo de um infarto cardíaco, por exemplo, onde parte do músculo do coração morre.
Há inúmeros exames de sangue que podem medir a quantidade de inflamação que um indivíduo tem no organismo. Dentre eles, é muito utilizado a chamada Proteína O Reativa Ultrasensível. Essa proteína fica elevada no organismo sempre que há mais inflamação e é bastante utilizada na prática clínica.
Os dados que encontramos foram equivalentes entre os vegetarianos e não vegetarianos. Assim, por esse parâmetro, não houve diferença nos níveis de inflamação entre os grupos, fator que poderia acelerar o surgimento de doenças cardiovasculares.
Homocisteína
É um componente que aumenta no sangue quando há deficiência de alguns nutrientes, especialmente ácido fólico (vitamina B9) e vitamina B12. Sua elevação pode aumentar o risco para doenças cardiovasculares.
Em uma próxima edição contarei com detalhes o que encontramos com relação à vitamina B12 nos grupos, mas adianto agora que os níveis de homocisteína encontrados foram equivalentes, mas com tendência a serem maiores no grupo vegetariano.
Tanto vegetarianos quanto não vegetarianos tinham os níveis de homocisteína dosados acima do que seria o ideal.
Outros dados
A avaliação de outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como a presença de hipertensão arterial, excesso de peso, diabetes e tabagismo, foram todos excluídos na seleção dos pacientes.
Por que vegetarianos têm menor mortalidade por doenças cardiovasculares?
Essa resposta ainda não é clara. Há diversas teorias para isso, mas ainda não temos respostas definitivas.

Extraído da Revista dos Vegetarianos 44
Dr. Eric Slywitch- medico especialista em nutrologia, nutrição enteral e parenteral. Especialista em nutrição vegetariana. Autor dos livros “Alimentação sem carne- Guia prático” e “Virei vegetariano. E agora?”
ericslywitch@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
http://www.alimentacaosemcarne.com.br/

Avaliação metábolica do vegetariano-Parte 2


Na edição anterior da Revista dos Vegetarianos, conversamos sobre os dados referentes ao risco de doenças    cardiovasculares encontrados na minha tese de mestrado, que avaliou o estado metabólico e nutricional de indivíduos vegetarianos e onívoros. Nesta edição, darei continuidade ao tema falando sobre os dados referentes ao metabolismo de carboidratos. 

0 açúcar no sangue
Existem carboidratos de diversos tipos, sendo a glicose um dos seus representantes. Quando comemos qualquer alimento natural que contenha carboidrato, estamos ingerindo glicose (muitas vezes acompanhada de outros carboidratos, como a frutose a lactose). Portanto, comemos glicose ao ingerir açúcar branco, mascavo, demerara, mas também o arroz, milho, trigo, feijões, frutas. O carboidrato que todos eles contém  irá para o sangue e o açúcar no sangue se eleva.
Usamos  popularmente o termo ‘açúcar no sangue”, mas o correto é falar glicose no sangue, ou glicemia. Será esse o termo que utilizarei até o final do texto. Memorize!
Por que deve haver açúcar no sangue?
Podemos considerar que os vasos sanguíneos são as rodovias que transportam diversos produtos para cima e para baixo do nosso corpo. Assim, o sangue vai levar glicose (e outros componentes) para os diversos órgãos para alimentá-los, pois a glicose é um combustível importante para o funcionamento do organismo.
O cérebro, por exemplo, não pode ficar sem glicose. Se a glicose no sangue (glicemia) fica baixa a ponto de comprometer o fornecimento ao cérebro, a pessoa pode entrar em coma.
se a glicemia sobe?
A glicose é importantíssima para o nosso organismo, mas seu excesso é muito nocivo. Quando elevada no sangue por muito tempo ocorrem lesões em várias células do corpo, como as da retina (nos olhos), dos nervos, dos rins... O diabético mal controlado tem uma chance maior de apresentar perda da visão e do funcionamento dos rins em algumas condições específicas, pois nessa doença, o maior desafio é manter a glicemia em valores adequados.
O fato é que a glicemia precisa ser bem controlada no sangue. Quem faz esse controle quando a glicemia aumenta é um hormônio chamado insulina. A insulina é produzida pelo pâncreas sempre que a glicemia é elevada. Após lançada ao sangue, a insulina chega às células do corpo e pede para que elas deixem a glicose entrar, pois é dentro das células que a glicose é utilizada. Assim, a regra é: a glicemia aumenta, a insulina aumenta.
Resposta das células à ação da insulina
Parece bem simples: a glicose aumenta no sangue, o pâncreas produz insulina, as células do corpo atendem ao pedido da insulina deixando a glicose entrar nelas. Mas nem sempre isso ocorre de forma tão simples. Ha situações em que as células não respeitam a insulina e não deixam a glicose entrar facilmente. Isso ocorre frequentemente em obesos, pessoas com Síndrome dos Ovários Policísticos, dentre outros problemas de saúde. Nessa situação, ocorre a maior necessidade de produção de insulina para ajustar a glicemia.
Assim, a glicemia fica normal, mas a custa de maior produção de insulina. Essa condição é chamada de resistência a insulina (ou resistência periférica a ação da insulina). Pessoas com maior  predisposição podem ter perda do funcionamento do pâncreas precocemente, desenvolvendo diabetes. Na resistência à insulina, é corno se o pâncreas estivesse “suando” para dar conta de executar sua função, e por conta disso pede a aposentadoria mais cedo.

Os dados que encontrei
Os pacientes avaliados na minha tese de mestrado tiveram os níveis de glicemia de jejum e insulina no sangue (insulinemia)  dosados e comparados. Lembre-se de que eles têm uma relação de peso com altura adequados e prática equivalente de atividade física, fatores que poderiam trazer alterações nesses valores.
Os exames mostraram claramente que o grupo vegetariano apresenta glicemia de jejum equivalente, ao grupo não vegetariano, mas tem menores níveis de insulina circulante no sangue.
Isso significa que o vegetariano consegue controlar a glicemia com menos insulina, ou seja
com menos esforço e, portanto, com menos necessidade de trabalho do pâncreas. Podemos dizer que o vegetariano tem maior sensibilidade à ação da insulina do que as pessoas não vegetarianas. Esse resultado sugere maior proteção do vegetariano ao desenvolvimento de diabetes. 
O que os estudos internacionais mostram?
 Os estudos publicados demonstram dados equivalentes aos que encontrei: os vegetarianos são mais sensíveis à ação da insulina produzida.
Há inclusive estudos que compararam o efeito da dieta vegetariana estrita e da não vegetariana (desenhada pela  Associação de Diabetes Norte Americana) bem planejadas aplicadas em pessoas diabéticas. Os resultados foram positivos para os dois grupos, mas o que seguiu a dieta vegetariana teve praticamente o dobro da redução de peso, do “colesterol ruim” (LDL) e do uso de medicamentos quando comparada a dieta não vegetariana.
Há estudos que demonstram que as populações não vegetarianas tem o dobro da prevalência de diabetes do que a vegetariana. A dieta vegetariana é efetiva para a prevenção e tratamento de diabetes.

Por que Isso ocorre?                                 .
Há teorias possíveis associadas a vários fatores ligados ao desenvolvimento e controle do diabetes. Um dos fatores é o maior consumo de fibras, comum de ser observado nos vegetarianos. As fibras podem auxiliar na absorção mais lenta do carboidrato da dieta que consumimos, mas também é importante para que o intestino produza um hormônio chamado GLP-1,responsável por auxiliar o controle glicêmico.     Consumir mais ou menos fibras não tem relação direta com ser ou não vegetariano pois depende das escolhas alimentares, mas os vegetarianos costumam ter maior ingestão.
  O tipo de gordura ingerida também pode influenciar no controle da glicemia.
  As gorduras provenientes do reino vegetal tendem a ser mais adequadas para o controle da glicemia do que a de origem animal,
Um ponto muito interessante é com relação ao carboidrato. E comum pensarmos que se comermos mais carboidratos teremos maior glicemia. No entanto, essa correlação não pode ser feita dessa forma especialmente quando o carboidrato é proveniente de alimentos integrais. Na maioria dos estudos que existem verificamos que os vegetarianos ingerem mais carboidrato do que os não vegetarianos. Há estudos, inclusive, em que o planejamento de carboidratos na dieta vegetariana foi superior ao que é preconizado em termos de ingestão de carboidratos e, mesmo assim os vegetarianos mostraram melhor controle de glicemia e menor risco para diabetes.
                                                                                                                                   
COMO POSSO EVITAR 0 DESENVOLVIMENTO DE DIABETES?
As evidências nos estudos do mundo inteiro são claras em demonstrar que a adoção da dieta vegetariana (inclusive ovo-lacto vegetariana)é uma escolha bem acertada.
- Manter o peso adequado com relação à altura é importantíssimo assim corno não deixar aumentar a gordura abdominal.  
Consequentemente, a escolha dos alimentos influencia esse resultado devendo ser evitado tudo o que em excesso traz aumento de peso:doces, frituras, alimentos refinados...
- Mantenha horários regulares e lanches entre as refeições principais, pois essa forma de distribuição alimentar sobrecarrega menos o organismo, do que fazer apenas três grandes refeições.
- A prática regular de atividades físicas auxilia muito o controle da glicemia.
- Trabalhe a redução do estresse, pois ele produz adrenalina, um hormônio que aumenta a glicemia, dentre outros efeitos.
-Utilize alimentos integrais, de preferência em grãos. Não é só o macarrão e pão integral, mas principalmente o arroz integral, milho da espiga, trigo em grão...
- Os feijões são bons alimentos para prevenção e controle do diabetes.
- Mantenha boa ingestão de frutas e verdura
-Quem tem familiares com diabetes deve ficar ainda mais atento a essas recomendações.

Dr.Eric Slywitch- 

A cura pelo óleo de girassol



  Do relato do Dr. Karach, um dos participantes do encontro da associação Allucraina de oncólogos (os que estudam a formação de tumores ou neoplasmas) e bacteriólogos, onde foi explicado um processo de curar o corpo humano, de maneira muito simples, usando óleo de girassol (Araschid).
Os resultados deste método de cura causam admiração e dúvida sobre o conteúdo do relato do Dr. Karach. Mas, depois da supervisão de sua terapia de óleo, cada um pode experimentar a veracidade de seus argumentos e a eficácia no seu próprio corpo.
De certo é mais do que admirável que com este método biológico neutralizado, sucessos desta maneira possam ser alcançados, tanto no tratamento quar na cura de doenças, enquanto pode se desistir de operações cirúrgicas e tomar remédios, muitas vezes com conseqüências nocivas e efeitos colaterais .
O Dr Karach expôs que o princípio essencial desse método curativo é especialmente simples, isto é, consiste no sorver ou chupar do óleo na cavidade boca, e que depois a cura será realizada pelo próprio organismo humano. Desta maneira é possível curar células, tecidos e todos os órgãos humanos mesmo tempo. Com isso se impede a aniquilação da microflora e de destruir organismo humano. Pois assim está preservado o seu equilíbrio e, como última conseqüência, também a duração de sua vida. O homem praticamente só vive a metade do que poderia viver. Ele poderia alcançar 140 a 150 anos.
Com este método consegue-se uma cura perfeita de dores de cabeça, bronquite,dor de dentes, tromboses, doenças crônicas do sangue, artrose, eczema,úlceras do estômago, doenças do intestino, do coração, dos rins, encefalite e doenças das mulheres.
Previne-se e cura-se ao mesmo tempo outras doenças perigosas à vida, tais como: doenças crônicas do sangue, paralisias, doenças dos nervos, do estômago, dos pulmões, do fígado, e a doença do sono que aparece epidemicamente. Esse método de cura ao mesmo tempo recupera o organismo inteiro, mas também previne os perigos do infarte. “Eu com isso tenho curado completamente a minha doença crônica do sangue, da qual estava sofrendo há quinze anos e também minha artrose” — afirma o Dr. Karach.
Processo de cura
Aplicação: óleo de plantas, o melhor é o óleo de girassol.
Máximo: 1 colher das de sopa
Mínimo: 1 colher das de chá. Toma-se o óleo lentamente, sem esforço e sem precipitação, o qual será sorvido pela boca, bochechando entre os dentes durante 15 a 20 minutos. O óleo não pode de modo algum ser engolido.
No começo ele está consistente, mas depois torna-se mais fluido e aí deve ser cuspido fora.
O líquido cuspido fora deve ser branco como o leite. Se ainda for amarelo é sinal de que o bochecho foi curto demais. Depois de cuspir, a cavi­dade da boca deve ser lavada com água várias vezes e deve-se limpar os dentes com escova. O líquido cuspido fora é muito venenoso, por isso deve-se limpar bem e desinfetar a pia ou o vaso. No líquido cuspido fora estão grande quanti­dade de bactérias, várias excitações de doenças e outras substâncias nocivas. Examinando uma gota desse líquido no microscópio (aumentando 600 vezes) poderíamos ver uma espécie de fibras movimentando-se. Justamente estas fi­bras são micróbios na sua primeira fase de desenvolvimento. É muito importante saber que durante o tempo em que se sorver e bochechar, a assimilação do nosso organismo se reforça e assim se pode chegar a um estado de saúde duradoura. Um dos efeitos mais extraordinários é a fixação dos dentes frou­xos, a melhora das gengivas sangrentas e os dentes tornam-se visivelmen­te brancos.
Para bochechar a melhor hora é de manhã, antes do desjejum. Para apres­sar o processo de cura pode-se repetir esse método vezes por dia, antes das refeições, com o estômago vazio. Com isso o processo da cura será mais rápi­do e eficaz. Deve-se fazer o tratamento tanto tempo quanto for necessário para recuperar suas forças originais, o vigor e o sono tranqüilo. Depois de acordar não deve existir nenhum cansaço e não devem mais existir saquinhos de lágri­mas debaixo dos olhos. Deve-se ter uma fome sadia, um bom sono e uma boa memória.
Aqui talvez alguém poderia censurar de que no começo podia-se ter sofrido um agravamento aparente, o qual é possível com pacientes sofrendo de várias doenças. Isso acontece especialmente quando os vários focos de do­enças começam a ser expelidos, ou um foco inflamado da doença influencia outro, o qual futuramente causaria uma doença grave, ou mesmo a morte.
Não existe por isso nenhum motivo para interromper o processo de cura, também quando se percebe a temperatura mais alta, ou seja, febre. Uma deterioração é sinal de que a doença diminui e o organismo se restabelece. A própria cura só se faz durante o sorver do óleo. Quantas vezes por dia, cada um deve sentir. Doenças fortes, agudas, serão curadas em dois a quatro dias. Doenças crônicas precisam, às vezes, de um ano de tratamento.

Extraído do livro A Saúde brota da Natureza- Prof.Jaime Brüning-Edit.Gráfica Expoente

A Busca da Imunidade

A Busca da Imunidade


A Organização Mundial da Saúde aler­tou as autoridades sanitárias sobre o aparecimento de uma nova doença: a Sín­drome Respiratória Aguda Severa.
Cha­mou a atenção para a possibilidade de ela se transformar em pandemia, por seu alto grau de contágio e mortalidade, que ultra­passaria o das grandes epidemias que dei­xaram marcas profundas na história e cus­taram a vida de milhões de seres humanos, tais como a peste, a lepra, a tuberculose, a sífilis e a varíola.


Hoje não faltam bases para apreensões relativas a enfermidades que podem dis­seminar-se amplamente. A AIDS propaga-se por todo o planeta, ceifando centenas de milhares de vidas. Doenças infecciosas do passado, tidas como dominadas pela medi­cina, retornam mais violentas. Novos ger­mes, resistentes à antibioticoterapia mo­derna, surgem a todo instante. Além disso, a ameaça de uma guerra biológica, fomen­tada pela onda de terrorismo mundial, paira sobre a humanidade. As indústrias farma­cêuticas reconhecem sua limitação diante desse quadro.

E ainda outra ameaça, não menos im­portante, foi mencionada décadas atrás por Alice Bailey no livro Cura Esotérica: a da virulência de germes de doenças antiqüíssi­mas — conhecidas e desconhecidas — que se encontram nas camadas do solo e do sub­solo em conseqüência do costume de en­terrar cadáveres há incontáveis eras.

Existem, portanto, motivos de sobra para a DM5 estar anunciando a possibili­dade de novas epidemias ou mesmo de uma pandemia. E parece já não haver dúvi­das quanto a ocorrerem;a questão é quan­do, onde e como.
Como devemos estar diante dessas in­formações? Como não nos deixarmos levar pela onda de destruição e medo? Como nos prepararmos para prestar ajuda aos demais quando a situação se tornar de fato crítica? Para respondermos a isso, necessitamos rever alguns conceitos.

Podemos reconhecer duas formas bási­cas de contaminação: a biológica e a psí­quica. A biológica é a transmissão de uma infecção de um indivíduo a outro, de ma­neira direta ou indireta. Todo organismo é capaz de oferecer resistência, maior ou menor, à infinidade de bactérias, vírus e fungos que vive dentro e em torno dele. Imunidade é a capacidade de manter-se coeso e em equilíbrio em meio a esses agentes. Depende não só de força e integri­dade orgânica, mas também do estado emocional e mental do ser.

À contaminação psíquica não se dá em geral a devida importância, apesar de ser muito mais abrangente e destrutiva que a biológica. O contágio se faz, de forma ra­pida, ágil e invisível, por intermédio do psiquismo coletivo.

A situação mundial avança em direção ao caos, representado por guerras, confli­tos, fome, miséria e sofrimento. Atos de violência, busca de prazeres, extermínio brutal de animais, pensamentos e senti­mentos egoístas contaminam o plano psí­quico terrestre. Qualquer coligação que uma pessoa estabeleça com esse plano abre portas para vibrações densas penetrarem seus corpos sutis, permearem e contaminarem sua substância nervosa.

Assim se dá aos poucos o embotamento mental e emo­cional do seu ser e a degeneração da sua vida orgânica. Essa desarmonia cria a pre­disposição para infecções e doenças. Morya, grande instrutor da humanidade, disse: “A infecção da substância nervosa sempre será a causa primeira de várias doenças. (...) Por uma fenda na substância nervosa qualquer intruso pode penetrar, desde obsessão até câncer”.

A Mãe, colaboradora de Sri Aurobindo, foi acometida pela gripe espanhola que as­solou vários países no final da primeira guerra mundial. Em dez meses, cerca de 40 milhões de pessoas (o dobro das que ti­nham morrido na guerra) faleceram em conseqüência dessa epidemia.
A Mãe des­creveu sua experiência: O tempo todo eu me perguntava: ‘Que é essa doença? Que há por trás dela?’ Lá pelo segundo dia eu estava deitada, completamente só, quando vi com nitidez um ser com parte da cabeça decepada e restos de roupa militar. Ele se aproximou e precipitou sobre mim para ab­sorver energia. Olhei bem e depois percebi que eu estava morrendo. Aquele ser sugava energia vital do meu peito (em geral, as pessoas morriam de pneumonia em três dias!). Eu estava absolutamente pregada ao leito, imóvel, em transe profundo. Não podia mexer-me mais, e ele me sugava. (...) Então apelei para meu poder oculto, travei uma grande batalha e consegui dominá-lo. E acordei. Quando vieram procurar-me, pedi que me deixassem a sós e ,fïquei tran­qüila na cama. Passei dois ou três dias em concentração, com minha consciência.

Naqueles dois ou três dias não se regis­traram novos casos da doença, e a epide­mia foi dominada. Mais tarde a Mãe escla­receu que aquele militar havia sido morto durante a guerra por uma granada. Seu cor­po astral fora retirado do corpo físico de modo violento, e o núcleo de ódio e vin­gança nele presente passou a absorver for­ças afins e assim foi se expandindo e forta­lecendo. A humanidade estava combalida pelas experiências da guerra, acossada pe­lo medo, depressão e revolta.
As emana­ções psíquicas desses estados não só man­tinham essa entidade astral, como também predispunham as pessoas a ser assediadas e vampirizadas por ela. A presença da Mãe nesse contexto se deu pela pura intenção de servir a huma­nidade. Deixou clara a potência de um ser coligado com a linha de Luz que conduz a raça humana e que por isso pode fazer mais que toda a medicina de um planeta. O que a Mãe realizou em escala planetária cada ser humano deve realizar em seu próprio universo individual.
Essa experiência amplia o conceito de imunidade, que resulta não apenas do equi­líbrio do organismo físico e da correta in­teração dele com os corpos emocional e mental, mas sobretudo do alinhamento com níveis de consciência superiores. A sintonia com as energias ardentes da alma e do espírito regeneram e fortalecem os corpos. Segundo Morya, o treino com es­sas energias será a verdadeira profilaxia da humanidade.

Dr. José Maria Campos (Clemente)