terça-feira, 28 de abril de 2015

O que é Alimentação Viva? (Ros"Ellis Moraes)

A Alimentação Viva, constituída de alimentos crus, germinados ou hidratados, é a maneira de interagirmos com a Natureza, de uma forma mais profunda, utilizando, de maneira eficiente, os nutrientes que Ela nos oferece. Ao comermos sementes (germinadas ou hidratadas), verduras, frutas, algas, cogumelos, ou qualquer alimento cru e integral, estamos preservando a estrutura original do alimento, organizada em nutrientes e enzimas. Ou seja, preservando seu alto potencial solar e vital, generosamente oferecido pela Natureza.

Se aquecermos os alimentos numa temperatura superior a 42°C e os submetermos em certos tipos de processamentos bruscos, como os refinamentos e a refrigeração por longos períodos, suas estruturas moleculares são afetadas. Grande parte de suas propriedades nutritivas se perdem, principalmente as enzimas, encontradas nos alimentos crus, que são progressivamente desativadas.

Para digerir a comida cozida, o organismo humano é obrigado a produzir um excesso de enzimas digestivas, gastando mais energia do seu próprio sistema. Além disso, tem prejudicada a produção de enzimas envolvidas em outros processos vitais. Os alimentos, com suas propriedades enzimáticas preservadas, contribuem para a regeneração, cura e equilíbrio energético e bioquímico do corpo.

O uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos, sementes geneticamente modificadas, processamento, cozimento, etc. são gastos extras de energia. Além de serem recursos que empobrecem, desequilibram e matam os alimentos em um meio de produção totalmente irracional e desconectado da sabedoria ecológica.

É gasto mais para se preservar menos e permite-se a perda de potencial regenerativo. E, em consequência, se gasta mais em remédios alopáticos, produtos de beleza e cirurgias. Tudo desnecessário, se o alimento fosse utilizado como medicamento, uma vez que sua capacidade curativa é bem mais abrangente quando suas propriedades são aproveitadas sinergicamente.

Entendemos que, ao utilizarmos os recursos naturais de forma consciente, honramos a nossa natureza física. Estabelecemos uma conexão profunda com a vida e abrimos uma porta de entrada para nossa manifestação espiritual.

Estamos nos referindo a uma culinária extremamente sofisticada e saborosa. Encanta pela beleza, transformando em arte o conhecimento de que nos é possível usar sabedoria em benefício da saúde. É possível viver artisticamente, aproveitando todos os recursos disponíveis para honrar nossa natureza física e utilizá-la como porta de entrada para a manifestação espiritual. A nossa intenção perante o Alimento Vivo deve ser a busca da nossa cura e da cura do Planeta. Nesse sentido, a Alimentação Viva colabora para clarear a nossa mente e propiciar a pureza dos pensamentos.

É esse o ensinamento que nos deixou a comunidade dos essênios. Eles tinham os alimentos germinados como ingredientes importantes na regeneração da saúde. Esse povo, além de atuar na cura de doenças, tinha como seu propósito mais elevado a cura da humanidade. Para eles, o alimento era uma bênção Divina: o cuidado de alimentar o corpo com o Alimento Vivo significava criar um canal de passagem para as energias sutis. Os seres vivos precisam se alimentar dessa energia para que a vida possa se manifestar em sua plenitude. A energia vital está presente na Natureza, no ar que respiramos, no Sol, na Terra, na Água.

O Alimento Vivo (frutas, verduras cruas, sementes, brotos, etc.) absorve essa energia da Natureza. Quando comemos esses alimentos, recarregamos as nossas baterias, nos harmonizamos com as forças da Natureza.

A dieta com Alimento Vivo é um recurso que está sendo utilizado em diversos centros de cura. Principalmente na cura das doenças degenerativas, para reequilibrar as funções metabólicas e regenerar o organismo.

A Alimentação Viva pode ser considerada um estilo de vida, e trata-se de uma opção voluntária pela simplicidade. São milhares de pessoas que já fizeram essa escolha, e muitas há mais de 40 anos.

Encontramos, espalhados pelo mundo, diversos restaurantes de Comida Viva. Revistas, livros editados, organizações, centros de cura, fornecedores e consultores dando suporte à Alimentação Viva. E a mídia vem divulgando cada vez mais. No Brasil, existe um movimento forte, principalmente no Rio de Janeiro, onde encontramos: Projeto Terrapia, na Fiocruz, Biochip, no Departamento de Artes da PUC, Oficina da Semente, Restaurante Universo Orgânico, entre outros. Aqui em Brasília, no Restaurante Girassol, também estamos caminhando nesse sentido. Em diversos outros estados do Brasil, estão acontecendo movimentos em prol do Alimento Vivo".


Alimentação Viva ou Nutrição Enzimática?
De acordo com Norman W. Walker, em "Votre Santé Par Lês Jus Frais de Legumes" ("Sua Saúde por Meio de Sucos Frescos, de Frutas e de Legumes"): "...as enzimas não são substâncias, elas são um princípio magnético intangível de energia cósmica da vida, intimamente ligada na ação e na atividade do menor átomo presente no corpo humano, nos vegetais e em toda forma de vida." O que nos mantém vivos no nosso corpo é a capacidade renovadora e regeneradora da vida. Como dependemos de comer para viver, necessitamos ingerir alimentos capazes de alimentar de forma construtiva o nosso corpo. Portanto, nosso corpo exige uma alimentação composta por elementos idênticos àqueles que o compõem. E, com certeza, se não comemos alimentos com uma natureza energética e estrutural compatível, não somente morremos prematuramente, como sofremos ao longo de nossa existência aqui no Planeta. A vida existe nos organismos vivos graças à atividade enzimática. Uma maior quantidade de enzimas presente no corpo representa uma maior capacidade de trabalho e vitalidade. As enzimas estão envolvidas em todos os processos funcionais do corpo. Elas guardam o princípio da vida. A existência delas nos alimentos e em todos os organismos vivos depende das condições ambientais mantenedoras da vida.

Uma temperatura a partir de 38 graus centígrados desativa progressivamente as enzimas. E, a partir de 45 graus, elas são totalmente destruídas e a estrutura das moléculas deformada. Portanto, quando cozinhamos os alimentos em temperatura superior a 45 graus, não mais teremos as enzimas e a vida presentes nesses alimentos. Como uma bateria que perdeu sua carga, o que teremos é uma estrutura sem vida. A energia que mantém o sistema organizado não existirá mais. Norman W. Walker descreve as enzimas como um princípio de energia cósmica. Como se fosse uma vibração que aperfeiçoa e ativa uma reação química, uma modificação atômica ou molecular. E que, ao mesmo tempo, faz com que as enzimas envolvidas no curso desse processo permaneçam intactas, sem alteração. Podemos dizer que elas são os catalisadores que promovem as reações bioquímicas. É primordial que se preserve o nível de enzimas do corpo. A maneira para se preservá-las e repô-las é através de alimentos crus ou com suplementos. A Natureza, na sua maestria, nos oferece as enzimas.

Isso através dos alimentos crus. Assim não precisamos forçar o nosso corpo a fazer esse trabalho. Em seus estudos, Walker conclui que ao ser humano, na faixa de 40 anos, devido aos desgastes da alimentação moderna, resta, em seu corpo, apenas 30% das enzimas. Segundo ele, uma vez que gastamos nossas enzimas, não se tem como restituí-las. Então, com a idade, associada ao estilo de vida atual, a exaustão das enzimas é acelerada. Dessa maneira, a qualidade de vida diminui sensivelmente. Com a diminuição das enzimas no organismo, a desintoxicação natural fica comprometida. O corpo é obrigado a gastar suas próprias energias vitais, no processo de desintoxicação. Utiliza mais do que é possível renovar. Isso não é sustentável, e assim ocorrem os processos degenerativos. Se não temos como trazer de volta as enzimas que perdemos com um estilo de vida inadequada, o que podemos fazer é preservar o que ainda resta. Para preservar nossas enzimas, necessitamos ingeri-las. E a maneira correta, para conseguir isso, é através da Alimentação Viva.

Portanto, para ter uma alimentação saudável é necessário compreender a importância das enzimas – apesar de a nossa cultura médica e nutricional ainda não dar o valor que esses assuntos merecem e que ainda existam muitas controvérsias. Sem sombra de dúvida, uma alimentação bem planejada com Alimentos Vivos é uma maneira inteligente de interagirmos com a inteligência da Natureza! Aqui estão alguns benefícios do regime alimentar rico em enzimas (ingestão de alimentos 100% crus):

• Aumenta a vitalidade

• Provê todos os nutrientes necessários ao organismo

• Equilibra as funções metabólicas

• Harmoniza o sistema endócrino

• Favorece a desintoxicação das células e dos tecidos

Ros Ellis Moraes-Nutricionista

A importância da energia vital para o equilíbrio e a manutenção da vida

O alimento saudável é uma importante fonte de energia vital.

A estrutura molecular de um alimento saudável é composta por um conjunto de vários

elementos, organizados por uma consciência superior que está acima do controle do ser humano.

A quantidade de energia vital presente em um alimento está relacionada com o seu potencial

enzimático.

Para que a humanidade possa dar um salto de consciência, é necessário compreender a

manifestação da vida em sua plenitude. Não mais podemos servir a uma cultura depredatória

que não tem como princípio valorizar, nem preservar o equilíbrio dos sistemas vivos,

mantenedores da inteligência geradora da vida.

A nutrição dos sistemas vivos depende desse equilíbrio natural, onde trilhões de reações

bioquímicas ocorrem. Essa possibilidade simbiótica provê a energia necessária para que novas

interações possam garantir a sobrevivência e evolução das diferentes espécies.

A interferência do "homem civilizado" nesse processo, ao longo dos anos, vem destruindo o

equilíbrio dos ecossistemas e comprometendo a produção de uma alimentação rica em energia

vital que garanta a saúde da humanidade .

Queremos uma alimentação de qualidade, capaz de promover a nutrição celular e o equilíbrio

das funções metabólicas? Então vamos começar colocando as "mãos na terra" e cuidando

carinhosamente da camada fina do solo, de mais ou menos 30 cm, onde a vegetação expande

suas raízes e se alimenta. Graças à interação dos 5 elementos, ocorre o processo da fotossíntese

e o milagre da produção do nosso alimento acontece. Sem energia vital esse milagre não ocorre.

Esse sistema gerador de energia vital é que sustenta a vida no nosso corpo e no planeta como um

todo. Espalhados pela Terra, milhares de seres invisíveis, microscópicos atuam mantendo a saúde

dos sistemas vivos e equilibrados. Na terra fértil, eles estão lá, favorecendo a nutrição das raízes

das plantas de forma simbiótica, promovendo uma vegetação saudável e exuberante.

No nosso corpo, esses mesmos microorganismos estão presentes comandando todos os processos

bioquímicos vitais. De fato, nosso corpo é constituído de 90% de microorganismo e 10 % de

células. Um meio fértil, com um pH mais próximo do neutro é o ideal para manter os

microorganismos em equilíbrio. A nossa saúde depende do meio que é criado, e este meio deve

ser capaz de estabelecer harmonia para que ocorra uma troca simbiótica entre esses seres e

nossas células.

O nosso alimento não está isolado desse contexto, está conectado com todo esse sinergismo de

informações geradas pela fonte que é a natureza. Para se ter saúde, o alimento deve trazer as

informações que, geradas na fonte, são decodificadas nos sistemas vivos. São as enzimas as

responsáveis por esse processo, são potentes geradores que produzem as reações bioquímicas.

Portanto, não basta um alimento ser rico em carboidratos, lipídios, proteínas, sais minerais para

garantir a saúde. É necessário que contenha o equilíbrio mantenedor da vida.

Cabe a nós seres humanos, com nossa consciência colaborar para que a natureza possa se

manifestar em sua plenitude.

Tudo na Natureza está organizado para a manifestação da Vida. O ar que respiramos , a energia do sol disponível incondicionalmente e as diversidades de alimentos que o reino vegetal nos oferta. Tudo está sincronizado com a abundância da Criação.

Ros'Ellis Moraes


Ros Ellis Moraes

Novo Curso de Reeducação Alimentar.-Inscrições Abertas

Queridos amigos,

Nos dias 27/04 à 03/05 estaremos realizando no Espaço Jardim de Gaia atividades de Detox. Os interessados devem ligar nos telefone (61) 9664-
​2715 Ros'Ellis e (61) 8219-9547 Ana Neri, para maiores informações.

Nos dias 9 e 10 de Maio teremos o curso de Reeducação Alimentar.
Inscrições Abertas no Girassol até quinta-feira dia 07 de Maio.

Abraços Fraternos,

Ros'Ellis,




  
CLS 409 Bloco B Loja 15/16 Asa Sul
Brasília-DF - (61) 3242-1542

Mais de duas doses de álcool aceleram perda de memória


Os homens de meia-idade que consomem mais de duas doses de bebida alcoólica por dia podem acelerar a perda de memória em até seis anos, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.
Não houve, porém, diferenças em perda de memória, ou funções mentais entre os que não tomam e os que tomam menos de duas doses, ou 20 gramas, por dia, de acordo com as descobertas divulgadas na revista “Neurology”.
Para o estudo, mais de cinco mil homens de meia-idade foram entrevistados sobre seus hábitos de consumo alcoólico, em três ocasiões durante um intervalo de dez anos. Também foram submetidos a testes cognitivos e de memória em uma idade média de 56 anos. Esses testes foram repetidos duas vezes nos dez anos seguintes.
“Nosso estudo enfoca em participantes de meia-idade e sugere que beber em quantidade está associado a uma queda mais rápida de todas as áreas da função cognitiva nos homens”, disse a autora do estudo, Severine Sabia, da University College London.
As habilidades mentais dos grandes bebedores declinaram entre um ano e meio e seis anos mais rápido do que naqueles que ingeriram menos álcool por dia.
Os homens que beberam 36 gramas de álcool, ou mais, por dia tiveram quedas mais acentuadas em sua memória e funções cerebrais.
Cerca de duas mil mulheres também foram incluídas no estudo, mas não houve entre elas uma amostra significativa de bebedoras. (Fonte: Exame.com)

O Veneno Está na Mesa

https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg


A indústria química, os agrotóxicos e a loucura
Este é um ramo industrial, formado por oito grupos, desde a produção de químicos básicos, farmacêuticos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, adubos e fertilizantes, agrotóxicos, sabão e detergentes, tintas, esmaltes e vernizes e fibras artificiais e sintéticas. Faturou no mundo US$3,4 trilhões em 2010. No Brasil pouco mais de US$100 bilhões. As vendas globais da indústria química como um todo são divididas da seguinte forma: 37% para os produtos químicos básicos, 30% para os produtos das ciências da vida (fármacos e agroquímicos), 23% para as chamadas especialidades – tintas e cosméticos e 10% para produtos de consumo. Para um PIB mundial de US$70 trilhões, as vendas da indústria química representam 4,8%. O Brasil ainda importa a maioria dos produtos, o que custou no ano passado quase US$20 bilhões.

O histórico da indústria química está ligado à Alemanha. Não somente pelas descobertas, como a síntese da amônia (NH3), para uso em fertilizantes, ou a criação da aspirina, cuja patente ocorreu em 1899. Em 1860, foi criada a empresa BASF – Badische Anilin und Soda Fabrick (Fábrica de Baden de Anilina e Soda), em Mannhein. Em 1863, o comerciante de corantes Friedrich Bayer e o mestre-tintureiro, Johann Weskott, instalaram uma pequena fábrica para produzir corantes artificiais para tingimento de tecidos. Assim nasceu a Bayer, que em 1896 se instalou no Brasil. Em 1922 criaram o slogan "se é Bayer é bom".

Primeiro ataque com arma química O químico envolvido com a Basf chamado Fritz Haber, autor da descoberta da síntese da amônia e ganhador do prêmio Nobel de 1920, financiado por esta empresa a partir de 1909, também foi o responsável pelo uso de gases tóxicos na primeira guerra mundial.O primeiro ataque com armas químicas aconteceu em Ypres, cidade belga, contra tropas francesas e argelinas, no dia 22 de abril de 1915. Conforme o relato dos pesquisadores Reinaldo Calixto de Campos e João Augusto Gouveia em um texto sobre a história da química:

"-O primeiro emprego moderno, em larga escala, de um agente químico como arma letal direta foi o gás cloro, lançado a partir de 5.730 cilindros de metal, cada um pesando 100kg, com cloro líquido, ao longo de 10km de frente. O primeiro ataque foi um sucesso, com uma nuvem de gás verde, de cerca de um metro e meio de altura avançando, empurrada pelo vento, abrindo uma larga brecha nas linhas inimigas, uma vez que os que não sufocaram, debandaram, com os alemães avançando pela terra de ninguém e tomando as trincheiras aliadas. A partir daí os aliados passaram a usar também gases químicos. Até o fim da primeira guerra mundial 22 tipos diferentes de agentes químicos foram testados".

Criminoso de guerra Quando a guerra terminou, com a derrota da Alemanha, Fritz Haber, que era judeu, foi procurado como criminoso de guerra, mas se escondeu na Suíça. Ele morreu em 1934, o homem que ajudou a transformar nitrogênio em pão, cujo processo industrial é responsável ainda hoje pela produção de 130 milhões de toneladas de amônia, usada pela indústria de fertilizantes. Era autoritário, monarquista, e um precursor do delírio alemão de superioridade racial. Quando ganhou a patente de capitão do exército alemão, deu uma festa para comemorar em Breslau, cidade onde conheceu a mulher Clara Immerwahr, judia e a primeira mulher a doutorar-se em Química pela Universidade de Breslau, embora nunca tenha trabalhado na profissão. Neste dia fatídico, Clara deu dois tiros no peito com a arma do recém -nomeado capitão. O filho deles, Hermann mudou-se para os Estados Unidos e, no final da II Guerra Mundial, em 1945, também se suicidou.

DDT usado no combate aos piolhos Outro alemão, Friedrich Wöhler, está ligado à história dos agroquímicos. Em 1828 ele sintetizou o composto inorgânico cianato de amônia, transformando-o em ureia. Porém, os inseticidas orgânicos só começaram a ser utilizados em larga escala na década de 1940, durante a segunda guerra mundial, a fim de proteger os soldados nas regiões tropicais e subtropicais da África e da Ásia, das pragas transmissoras da doença do sono, da malária, do tifo, entre outras. Devido a necessidade de proteger o exército, as pesquisas de novos inseticidas foram impulsionadas, o que resultou no desenvolvimento de vários agrotóxicos, que são usados ainda hoje.

O marco na química foi a descoberta da atividade inseticida do 1,1,1-tricloro-2,2-di (p-clorofenil) etano, em 1939, pelo pesquisador Paul Muller, prêmio Nobel em 1948. O famoso DDT foi usado pela primeira vez em 1943, para combater piolhos que infestavam as tropas estadunidenses na Europa, e que transmitiam a doença do tifo exantemático. O DDT é um organoclorado composto por átomos de carbono, hidrogênio e cloro. Outros organoclorados desenvolvidos nesta época – aldrin, dieldrin, heptacloro e toxafeno.

Mais tóxicos que os organoclorados Os organofosforados foram desenvolvidos nas décadas de 1930/40, como armas químicas, eram compostos derivados do ácido fosfórico, que podem conter em sua estrutura átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre, nitrogênio e fósforo. A toxidade é maior que os organoclorados, mas são menos persistentes no ambiente. O herbicida glifosato e os inseticidas malation, paration e dissulfoton são exemplos de organofosforados. Dos 115 elementos químicos da tabela periódica, 11 podem estar presentes nas formulações dos agrotóxicos, sendo que a indústria trabalha com mais de mil formulações.

As seis maiores empresas do ramo – Bayer, Syngenta, Basf, Monsanto, Dow e Dupont – controlam quase 90% do mercado mundial. No Brasil são oito empresas que controlam a maioria do mercado. A produção de organossintéticos no Brasil começou em 1946, com a empresa Eletroquímica Fluminense, que fabricava o BHC, também conhecido como gamexane ou pó de gafanhoto. Teve seu uso proibido em 1983. Em 1948, a Rhodia passou a produzir o inseticida parathion, e em 1950, uma fábrica de armas químicas do exército brasileiro começou a fabricar no Rio de Janeiro o DDT.

Explosão dos agrotóxicos Mas a explosão dos agrotóxicos no país só ocorreu a partir da década de 1970, quando os militares lançaram o Programa Nacional de Defensivos Agrícolas (PNDA), que funcionou até 1979. A produção e a instalação de fábricas recebiam incentivos fiscais, financiamentos, benefícios tarifários para a importação de maquinário e equipamentos. Tudo isso foi evoluindo e hoje o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, com mais de um bilhão de litros, e um faturamento que no ano passado alcançou quase US$9bilhões para a induústria. Muito pior que isso foi a introdução dos transgênicos, a partir do início da década, cuja responsável maior é a empresa Monsanto, que incentivou o contrabando de sementes da Argentina para o Rio Grande do Sul, durante o governo Olívio Dutra.


Usou o sobrenome da esposa Esta mesma empresa tem um histórico trágico e pestilento. Criada em 1901, em Saint Louis por John Francis Queeny, que aproveitou o nome de solteira da mulher para registrar a firma Monsanto Chemical Works – o nome dela era Olga Mendez Monsanto, conforme histórico publicado no livro "Transgênicos, as sementes do mal", do pesquisador brasileiro Antônio Andreoli e do pesquisador alemão Richard Fuchs. O primeiro produto que a empresa desenvolveu foi a sacarina, que era vendida para a Coca-Cola. Começou a produzir aspirina em 1917, mercado que dominou até 1980. A partir de 1933 entrou para a Bolsa de Nova Iorque, registrada com o nome de Monsanto Chemical Company.

Desde 1930 vendeu os produtos originados do PCB – bifenil policlorinado – que causa grave danos à saúde, o que era do conhecimento da empresa, e mesmo assim continuou vendendo até 1979. O PCB é usado na indústria eletrônica, o maior cliente da Monsanto era a General Eletric, usava como lubrificantes de motores, transformadores elétricos e agente refrigerador. A GE na época tinha uma indústria a beira do rio Moharwk, no estado de Nova Iorque, e por sua vez, é afluente do rio Hudson.


Histórico do glifosato No dia 16 de abril de 1947, um cargueiro ancorado nas proximidades da indústria da Monsanto, carregado com nitrato de amônia, se incendiou devido a um cigarro e explodiu. A cidade de Texas e a indústria da Monsanto foram destruídas. O fogo atingiu um oleoduto com fluídos inflamáveis – benzeno, propano e benzol etílico – e o fogo se alastrou por três dias, matando 576 pessoas. Em 1955, a Monsanto retomou os negócios com adubo e em 1956 lançou o herbicida Randox. A partir de 1960 começou a crescer no setor agrícola. Em 1969, lançou o herbicida Lasso. Em 1970 o pesquisador John Franz, da Monsanto, sintetizou uma molécula mais tarde conhecida – registrada em 1974 – como glifosato, o princípio ativo do herbicida Roundup.

Em 1974 ele chegou ao mercado da Malásia e do Reino Unido. Dois anos depois foi lançado nos Estados Unidos. Em 1983, o Departamento Agrícola da Monsanto começou a cultivar as primeiras plantas transgênicas. Em 1992, começou a comprar as empresas de sementes. Em 1999 bateu recorde de lucro, com US$9,1 bilhões, sendo 50% do setor agrícola.


A escória da humanidade Na década de 1990, a Monsanto entrou no mercado de algodão da Índia, que é o segundo maior produtor mundial, com mais de 12 milhões de hectares cultivados. Lançou a semente Bt. A maior parte da produção está no estado de Maharastra. Desde 1997, 54 mil agricultores familiares se suicidaram na região. A causa: endividamento no banco, secas, inundações, baixa produtividade. No total, o que é um escândalo mundial, são quase 200 mil suicídios, desde 1997. A Monsanto diz que as mortes não tem ligação com o lançamento da semente Bt. O detalhe é que o preço das sementes de algodão subiu mais de 1000% no mesmo período. A Monsanto, desde a sua origem – o marido não quis se comprometer com o nome próprio e usou o da esposa - mostrou a capacidade de provocar discórdias no planeta. Sem contar a pretensão de dominar o mercado de alimentos no mundo, o que significa exercer seu poder fascista, numa área onde pelo menos metade da população mundial ainda depende dos recursos de suas propriedades. A outra metade vive nas cidades. A Monsanto, certamente, ocupará o espaço destinado à escória da humanidade, num futuro bem próximo.

Fonte: carta maior




9 Segredos que a Indústria Alimentícia não quer que Você Saiba
 
Laissa Soares

Fomos levados a acreditar que os alimentos processados são a resposta certa à vida agitada de hoje. Novas modas e anúncios extravagantes fazem promessas que nos fazem consumir mais e mais. A triste realidade é que os produtos processados estão em todos os lugares, tornando cada vez mais difícil evitá-los.

Os alimentos processados são mais práticos – benefício muito procurado numa sociedade com cada vez menos tempo. É muito mais fácil fazer um bolo abrindo uma caixa, derramando uma mistura seca e acrescentando um ovo e um pouco de óleo do que começar do zero. Mas qual preço pagamos por essa grande conveniência?

Aqui estão 9 coisas que os rótulos de produtos alimentícios não contam para você:


1. Alimentos processados são viciantes e pode fazer você comer demais
Alimentos integrais são constituídos por hidratos de carbono, proteínas, gorduras, fibras e água. Quando eles são processados, os componentes destes alimentos são modificados (fibras, água e nutrientes são removidos, por exemplo) e em outros casos, os componentes são concentrados. Em cada caso, o processamento muda a forma como eles são digeridos e assimilados em seu corpo.

Comer alimentos altamente processados ou altamente concentrados pode estimular artificialmente a dopamina (neurotransmissor do prazer), o que desempenha grande papel no vício. Desta forma, você está comendo alimentos que não possuem nutrientes e fibras, mas criam uma sensação agradável. A dependência alimentar começa porque você se sente bem quando você está comendo esses alimentos e eles fazem você pensar que eles são mais saborosos . Você anseia aquela sensação prazerosa de novo e de novo e voilà… isso é o que inicia uma dependência alimentar.


2 . Alimentos processados estão ligados à obesidade
Aditivos em alimentos processados, como o xarope de milho de alta frutose, açúcar e glutamato monosódico têm sido associados ao ganho de peso e obesidade.

Dr. Mercola informou recentemente sobre um novo estudo mostrando que a obesidade infantil pode ser reduzida em 18% simplesmente cortando anúncios de fast food durante a programação infantil.


3. Alimentos Processados Contribuem para um ecossistema interno desequilibrado
Isso pode levar a problemas digestivos, desejos incontroláveis, doenças e enfermidades. A microflora benéfica não pode sobreviver em seu trato digestivo quando você a está envenenando. Como nós, as bactérias boas prosperam com alimentos que são feitos por natureza, não pelo homem.


4. Uma dieta rica em alimentos processados pode levar à depressão, problemas de memória e alterações de humor
Ingredientes em alimentos processados são muitas vezes o menor custo e menor nutricção. Por exemplo, as gorduras e óleos usados em alimentos processados são refinados, o que significa que eles são separados dos ácidos graxos essenciais necessários para os níveis de açúcar no sangue, humor e memória. Seu coração, hormônios e cérebro sofrem quando você optar por comer essas gorduras e óleos. No lugar, escolha gorduras e óleos orgânicos, não refinados ou "virgens".


5. Alimentos Processados caminham lado a lado com "comer correndo" ou multitarefa
A maioria das pessoas escolhe conveniência quando estão na correria. E na vida agitada de hoje, quem de nós não está? Infelizmente, fazer outras coisas enquanto se come, faz com que as pessoas percam o contato com seu apetite natural, muitas vezes levando ao ganho de peso. Além disso, fazer tudo ao mesmo tempo envia sinais errados para o seu sistema digestivo, que precisa estar em um modo tranquilo para digerir corretamente.


6. Rótulos nutricionais dos alimentos processados são muitas vezes enganosas e ter efeitos nocivos à saúde
Muitos rótulos dizer "sem açúcar", mas contêm outros adoçantes, como agave, que é tão ruim quanto xarope de milho.

Além disso, o rótulo do produto pode esconder ingredientes geneticamente modificados, alimentos e aditivos nocivos, como glutamato monosódico. (Estes estão escondidos atrás de palavras no rótulo como "aromas naturais")


7. Dietas ricas em carnes processadas (como salsichas e embutidos) têm sido associados a várias tipos de câncer
Uma das razões para essa ligação com o câncer é provavelmente por causa dos conservantes utilizados em carnes processadas. Clare Hughes, gerente do programa de nutrição do Australian Cancer Council, diz que uma série de estudos ligaram a carne processada ao câncer e que o problema é tem várias camadas. "Carnes processadas são ricas em sal e gordura. Além disso, os produtos químicos como os nitritos são adicionados a muitas carnes processadas para manter a sua cor e para evitar a contaminação. Nitritos podem ser convertidos no estômago para nitrosaminas carcinogénicas."


8. Comer muitos alimentos processados pode levar à infertilidade e à desnutrição
Os alimentos processados, como cereais, são privados de importantes vitaminas e nutrientes que seu corpo precisa realmente. Você poderia comer uma grande quantidade de calorias e ainda estar desnutrido se sua dieta é rica em alimentos processados. Estudos em animais mostraram que, ao longo de três gerações, uma dieta deficiente provoca a interrupção da reprodução. Hoje, a infertilidade está aumentando, afetando 7,3 milhões de pessoas nos EUA.


9. Alimentos processados são feitos para longa validade, não vida longa!
Produtos químicos, aditivos e conservantes são adicionados aos alimentos processados, de modo que eles durem por um longo tempo sem estragar ou afetar o sabor da comida. Os fabricantes de alimentos gastam tempo, dinheiro e pesquisa em belas embalagens e estratégias para prolongar a vida útil do produto, com pouca atenção sobre a forma como os alimentos irão prolongar a sua vida ou oferecer saúde duradoura.

As informações trazidas aqui não são orientações médicas definitivas. Nada é definitivo. Por isso te convido a testar e descobrir o que funciona pra você! Não concorda? Põe em prática, analise e volta aqui para dividir! O seu corpo é ÚNICO e está sempre falando com você. Só você é capaz de ouvi-lo e perceber o que REALMENTE FUNCIONA pra si.

Muito além do Peso

https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4

Especialistas alertam para aumento global de diabetes infantil

O número de casos de diabetes tipo 1 está crescendo rapidamente, especialmente entre as crianças, enquanto muitas não são diagnosticadas devidamente, afirmam especialistas. Segundo um estudo da Federação Internacional de Diabetes, a diabetes tipo 1 é uma das doenças endócrinas e metabólicas mais comuns na infância e os casos entre crianças estão aumentando em todo o mundo.


Atualmente, 371 milhões de pessoas sofrem de diabetes no mundo, principalmente diabetes tipo 2, provocada, principalmente, pela obesidade e por um estilo de vida precário.


Para especialistas, o desenvolvimento de diabetes tipo 1 pode ter causas genéticas, mas eles ainda não sabem dizer a que se deve o incremento nos casos da doença. Além disso, em um número considerável de países, cada vez mais as crianças também estão sendo diagnosticadas com diabetes tipo 2.


Diagnóstico adequado
A diabetes se manifesta quando o organismo não pode produzir ou utilizar eficientemente a insulina, um hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. Caso não seja tratada adequadamente, a doença pode produzir complicações severas.


Uma pessoa com diabetes tipo 2 pode permanecer sem ser diagnosticada durante muito tempo. Mas no caso da diabetes tipo 1, se o paciente não recebe injeções de insulina diariamente para controlar seus nível de glicose, corre risco de morte.


Apesar de a doença aparecer em qualquer idade, o mais comum é que ela ocorra em crianças e adolescentes menores de 14 anos. Segundo o informe da Federação Internacional de Diabetes, nos últimos anos, houve um crescimento anual de 3% dos casos de diabetes tipo 1 no mundo, principalmente em menores de 14 anos. O principal aumento ocorreu na Europa central e do leste.


Embora não haja estudos sobre a incidência em outras partes do mundo, acredita-se que as tendências sejam similares globalmente.


Conhecendo os sintomas
Estima-se que, em média, cerca de 78 mil menores com até 15 anos desenvolvam a doença todo ano. Com isso, a diabetes tipo 1 pode ser um enorme desafio para muitas crianças e adolescentes. Além do impacto físico, a doença pode dificultar ou limitar as relações sociais, além de afetar o desempenho escolar.


O estudo indica que cerca de 25% das crianças que desenvolvem a diabetes tipo 1 são diagnosticadas quando já se encontram em estado grave.


Segundo Barbara Young, presidente-executiva da Diabetes UK, "é particularmente importante que os pais conheçam os sintomas da doença". "Atualmente, o desconhecimento dos sintomas da diabetes tipo 1 é uma das principais razões para que um número assombroso de crianças estejam gravemente doentes quando recebem um diagnóstico".


Entre os principais sintomas, explica a especialista, estão: necessidade frequente de urinar, sede abundante, cansaço extremo e uma perda inexplicável de peso.

Os padres e as babás também precisam entender que se uma criança apresentar algum desses sintomas têm de levá-la ao médico o mais rápido possível, para que se faça o teste da diabetes tipo 1", acrescentou Young.


Fonte:portalsaúde

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