terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vitamina D



http://www.youtube.com/watch?v=N16UZjb3P3Y

Ômega 3 (Ros Ellis Moraes)

ômega 3


         Uma das nossas pesquisas é sobre as deficiências de ômega 3 e como podemos suprir as demandas do organismo através da dieta vegetariana. Nas dietas, de um modo geral, a tendência é ingerir mais ômega 6 e ômega 9 que ômega 3. Já se sabe que a ingestão maior que 6 para 1 de ômega 6 para ômega 3 causa danos à saúde. Duas grandes fontes de ômega 3 é a linhaça e a chia que podemos incluir todo dia na nossa alimentação. Para potencializar a assimilação de ômega 3, o óleo de linhaça é amplamente recomendado, desde que não esteja oxidado. Quando oxidado ele tem um sabor amargo e é indesejável para o paladar e para a saúde.
Alguns especialistas no assunto advertem que a necessidades do ômega 3, em relação ao ômega 6 e 9, é bem maior do que o que vem sendo aceito pelas pesquisas científicas. É muito importante que se fique atento para não termos futuras surpresas.
Encontramos alguns debates na internet com pessoas que dedicam suas vidas a pesquisar e experimentar em si dietas inovadoras, buscando a própria cura e compartilhando aquilo que vivenciam.
Encontramos na nossa pesquisa, uma discussão em torno da Alimentação Viva onde estão  alguns alertas sobre a ingestão de castanhas em quantidades altas. A alegação é que elas sobrecarregam o organismo, com o aumento do ômega 6 . Para ajustarmos a nossa dieta de tal forma que ela fique alcalina, priorizando os alimentos crus, e termos benefícios para nossa saúde, é importante não sobrecarregarmos nosso organismo com excessos de comida e estarmos atentos na combinação dos alimentos.
A seguir, vamos compartilhar com vocês algumas considerações e trechos traduzidos por Marcelo Santos, cliente e amigo do Girassol, nos mostrando a preocupação de estudiosos da alimentação crua que estão buscando melhorar suas dietas para chegarem a uma melhor eficiência da atividade do organismo e diminuírem gastos extras de energia para utilização dos nutrientes pelo organismo. 
“Comecei a ler o livro da 80/10/10 e estou achando bastante interessante. Li algumas partes do livro, e achei importante para reflexão a crítica que ele faz ao excesso de uso de gorduras (óleos, castanhas, sementes) pelo movimento do Raw Food. Se não for bem planejada, o percentual de gordura, na dieta do Raw Food pode atingir facilmente altíssimos índices de ômega 6. Gostei porque, no fundo, ele simplifica e torna a dieta ainda mais "viva".
“No site da Amazon localizei 2 livros que, aparentemente, também são bem oportunos para reflexão e evolução. O primeiro livro é "Cru e além: como a nutrição do ômega-3 está transformando o paradigma da comida crua" (Raw and beyond: How Omega-3 Nutrition is Transforming the raw food paradigm). Esse livro foi lançado em janeiro de 2012, pela Victoria Boutenko (aquela famosíssima líder do movimento Raw Food) e por Elaine Love e Chad Sarno. Traduzi a seguinte descrição do livro:
"Victoria Boutenko, Elaine Love e Chad Sarno são líderes do movimento de comida crua desde os anos 90. Cada um deles manteve e promoveu a dieta 100% crua por anos. Desde então, todos os três, independentemente, chegaram à mesma conclusão: que uma dieta totalmente crua não é necessariamente a melhor dieta. Uma razão para tal mudança foi baseada nas últimas pesquisas científicas sobre o impacto de gorduras essenciais ômegas na saúde humana. Estudos mostram que se ingerido em excesso, ômega-6 pode causar inflamação e obesidade. Uma dieta tipicamente crua contém grandes quantidades de castanhas e sementes, muitas das quais são extremamente ricas em ômega-6 e pobre em ômega-3.
“A Amazon permite que a gente leia alguns trechos do livro e li uma parte do depoimento da Victoria Boutenko em que ela fala sobre os dois maiores erros que ela cometeu na sua dieta crua (two major mistakes I made in my raw food diet). Após afirmar que há 19 anos foi uma das pioneiras no movimento Raw Food, ela diz que encontrou grandes falhas em duas das suas afirmações favoritas:
“A primeira afirmação era: "qualquer coisa crua é melhor que qualquer coisa cozida". (anything raw is better than anything cooked) A segunda afirmação era: "comida crua é melhor para humanos porque todos os animais do mundo consomem 100% comida crua". Ela diz que, depois de 7 anos numa dieta 100% crua, a família dela começou a experimentar doenças, por conta da dieta.
“Achei bastante impactante o depoimento da Victoria Boutenko, já que ela é um ícone mundial no movimento do Raw Food e teve a humildade de compartilhar os erros que cometeu e divulgou na dieta.
“O outro livro que achei oportuno foi "Controvérsias da alimentação crua: como evitar erros comuns que podem sabotar a sua saúde" (Raw food controversies: how to avoid common mistakes that may sabottage your health), de Frederic Pateneude. A descrição do livro é a seguinte:
"Frederic Patenaude decidiu se tornar crudívoro em 1996, mas depois de 2 anos na dieta, a sua saúde estava aos pedaços. Ele pensava estar na melhor dieta do mundo, mas uma doença misteriosa o atingiu e o deixou aleijado na cama por um mês. Desde essa terrível experiência, Frederic continuou pesquisando pela dieta ideal. Após 14 anos, ele está pronto para revelar tudo e expor alguns dos segredos mais bem guardados do movimento Raw Food que outros líderes do movimento não querem que você saiba. O livro Raw Food Controversies demole alguns mitos do movimento Raw-Food e estabelece diretrizes úteis para uma alimentação saudável. Nesse livro, o autor descreve os longos anos de tentativa e erro com a alimentação crua, e os múltiplos problemas de saúde causados por comer cru de modo errado, enquanto fornece lições úteis que aprendeu ao longo do caminho.
“O que pude constatar, inclusive pelo site do autor (http://www.fredericpatenaude.com), é que ele, agora, aderiu à dieta 80/10/10, ou seja, com baixa ingestão de gorduras e alto percentual de frutas e verduras. Nessa primeira pesquisa, ele me pareceu bastante crítico ao movimento do Raw Food, com o excesso de ingestão de sementes, castanhas e óleos e o baixo uso de frutas e verduras. Num trecho do site, ele diz o seguinte:
"Nos meus primeiros 5 ou 6 anos na dieta crua, eu fui atormentado com problemas de saúde. Eu descobri que tinha elevado índice de açúcar no sangue e fadiga crônica. Pior do que isso, eu desenvolvi mais de 30 cáries num período de anos (seguindo os conselhos de gurus do movimento Raw Food que ainda são populares nos dias de hoje). Depois de investigar de perto, eu descobri que esses problemas eram bastante comuns na comunidade crudívora. Desde então eu comecei o caminho por saúde que até então eu não parei. Eu conheci especialistas como Dr. Doug Graham (80/10/10), e descobri que a minha dieta era deficiente em nutrientes-chaves. Eu achava que a minha dieta era a melhor do mundo, mas descobri que estava fazendo tudo errado ao longo do caminho".
Bem, achei interessante compartilhar essas informações, já que nunca podemos parar de pesquisar, né??” 
Aqui é importante ressaltarmos que a dieta viva bem planejada é curativa. O erro que não podemos cometer é buscar nossa fonte base de proteínas nas castanhas e sementes como o gergelim, o girassol, o abacate, etc. Dessa forma, corremos o risco de ingerir uma quantidade muito grande de ômega 6 e ômega 9 sem balancearmos com o ômega 3.
O que diferencia a dieta crua da cozida é a presença das enzimas na primeira. Através das enzimas, os organismos vivos interagem com a inteligência mantenedora da vida. Com certeza, o alimento vivo deveria ser o melhor para todos. Acontece que perdemos, por causa do nosso estilo de vida, a comunhão com a fonte. E mesmo nos alimentando apenas do alimento vivo, criamos uma dependência com o nosso emocional e acabamos por exagerar em determinados alimentos. Perdemos a conexão com a floresta, com o alimento original e por mais natural, na cidade, a nossa alimentação ainda é muito artificial. Por isso, para se fazer uma dieta 100 por cento crua na cidade é necessário um bom planejamento.
A vitamina B 12, por exemplo, precisa ser suplementada. Além disso, precisamos estar atentos com a nossa glicemia em jejum. Embora os médicos, de um modo geral, aceitem que a glicemia possa variar até 100, alguns médicos cientistas no assunto alertam que uma glicemia a partir de 85 em jejum indica um processo inflamatório no organismo. Para mantermos níveis ótimos para nossa glicemia, necessitamos organizar nossas refeições de tal forma que a carga glicêmica de cada refeição fique baixa.
A ingestão maior de frutas, com o objetivo de aumentar a partir delas a ingestão de carboidratos (frutose) e proteínas (aminoácidos) para o organismo, exige uma combinação com as verduras, pois as fibras diminuem a carga glicêmica total da dieta. Além disso, as verduras contribuem com os sais alcalinos. Devemos, sim, cuidar para não agredir nosso organismo com o impacto que os alimentos com alto índice glicêmico podem causar no organismo.
A dieta 80/10/10 indicada por Dr. Graham, vale a pena ser lida e entendida. Ele desenvolveu essa dieta pensando nos atletas que praticam muitos exercícios, e mesmo assim recomenda o uso das frutas junto com uma boa quantidade de verduras. As sementes e castanhas são utilizadas na medida certa, observando a combinação com outros alimentos, e de preferência com verduras. Uma boa digestão, sem gerar gases, azia e constipação intestinal é um bom sinal que a dieta está fazendo bem.
Todas as informações apresentadas pelo Marcelo são preciosas para ajustarmos a nossa dieta, seja ela só crua ou 20 por cento cozida. O importante é encontrarmos a melhor dieta para nosso organismo no nosso momento atual. Através dessa dieta que escolhermos, devemos receber os nutrientes que vão manter o nosso organismo funcionando com o seu maior potencial e eficiência, sem sobrecargas, com menor gasto de energia para digestão e assimilação dos nutrientes e naturalmente podendo se desintoxicar.
Na minha experiência pessoal mais recente, com algumas orientações da dieta 80/10 /10, percebo que diminuindo as castanhas na dieta me sinto melhor. Estou ingerindo-as durante as refeições com as saladas, sem as frutas doces. Tenho ingerido mais as sementes ricas em ômega 3 como a chia e a linhaça. Para garantir a quantidade de ômega 3, uso o óleo de linhaça junto com as saladas.
Não podemos descuidar das proteínas. Para chegar a um aporte proteico favorável uso a espirulina, a clorela, o pólen, um pouco das castanhas e sementes, abacate, cogumelos, chia. A quinua, o amaranto e o trigo sarraceno deixados de molho e pré-cozidos são importantes fontes de proteína. Encontrei também no mercado externo a proteína de arroz (raw food da marca Sun Warrior), com uma excelente concentração de proteínas.Vejo como importante a ingestão das plantas jovens, ou seja, os brotos. Se observarmos a Natureza, vamos ver que os animais herbívoros apreciam essas plantas jovens porque elas são muito ricas em nutrientes. O sumo da grama de trigo é muito rico em aminoácidos essenciais e incluí-lo no nosso suco verde é especial.
A seguir, sugerimos algumas “regras de ouro” que indicamos para o adepto ao vegetarianismo (crudívoro ou parcialmente), como orientação básica para manter o organismo saudável:
  • Ingestão diária de ômega 3, através da chia e da linhaça, buscando o equilíbrio com o ômega 6.
  • Uso de boas fontes de proteínas, sem exagerar nas castanhas.
  • Consumo de verduras e brotos crus, uma boa quantidade, como fonte de sais minerais alcalinos. Podemos usá-los nos sucos verdes, nos smothies (preparações de frutas com verduras), nas saladas, nos tabules, etc. Verduras, como brócolis, salsão, rúcula, couve, alface, salsa, beldroega, dente-de-leão, alho porró, chicória, almeirão, agrião, devem fazer parte do cardápio.
  • Ingestão de antioxidantes diariamente, se possível em maior quantidade. As frutas vermelhas, como mirtilo, amora, framboesa, pitanga, acerola, açaí, golgi, uvas escuras pequenas, são excelentes fontes de antioxidantes poderosos para proteger o organismo das doenças degenerativas.
  • Uso de algas marinhas como fonte de iodo.
  • Diminuição do sódio da dieta.
  • Retirada de todos os alimentos biocídicos.
  • Preferência, sempre, pelos alimentos orgânicos.
  • Organização das refeições de tal forma que não haja impacto glicêmico no organismo. Podemos, por exemplo, aumentar a quantidade de frutas, desde que associadas às verduras.
  • Ingestão de enzimas e água estruturada através do alimento cru.
  • Atenção na combinação dos alimentos para manter uma boa digestão. Não coma em demasia.
  • Manutenção das taxas de B12 acima de 450.
  • Atenção, através de exames, se está assimilando a vitamina D suficiente através dos raios solares. Caso necessário, faça suplementação.
  • Realização de exercícios aeróbicos com respiração consciente.

Ros’ Ellis Moraes- Nutricionista 

Restaurante Girassol






  
CLS 409 Bloco B Loja 15/16 Asa Sul
Brasília-DF - (61) 3242-1542

Dicas de saúde e beleza com limão e Truque natural para tirar os agrotóxicos dos alimentos



Tonifica a pele - Misture duas colheres de suco de limão com uma colher de sopa de água, umedeça um pedaço de algodão e aplique sobre o rosto. Deixe agir por alguns minutos e enxágue.

Combate espinhas e cravos – Aplique o sumo do limão puro sobre a pele do rosto, aguarde cerca de 10 minutos e enxágue. O limão tem propriedades que combatem fungos e bactérias.

Refresca o hálito – esprema um pouco de suco de limão sobre a língua e bocheche. O limão diminui o nível de pH da boca e mata as bactérias que causam o mau hálito.

Esfolia a pele – misture 2 colheres de sopa de suco de limão com 4 colheres de sopa de açúcar orgânico e 1 colherzinha de café de óleo de amêndoas ou de coco. Massageie regiões ásperas da pele em movimentos circulares e enxágue.

Trata lábios rachados – esfregue limão nos lábios antes de dormir e lave na manhã seguinte. Ajuda a eliminar células mortas e deixa a pele mais macia.

Trata o couro cabeludo – misture óleo de coco, azeite de oliva e suco de limão e aplique no couro cabeludo. A mistura hidrata a pele e combate a caspa.

Lembre-se sempre de enxaguar muito bem a área onde o limão foi aplicado, para não provocar manchas e queimaduras na pele quando sair ao sol.

Fonte:veggietal

Truque natural para tirar os agrotóxicos dos alimentos


Na busca por uma alimentação saudável, a questão dos agrotóxicos sempre aparece como aquela mosca varejeira que perturba e incomoda. Será que existe uma maneira de tirar os agrotóxicos dos alimentos?
O Lar Natural buscou tentativas nesse sentido e traz um truque natural, bem como dicas úteis, para nos ajudar a melhorar a qualidade das frutas, legumes e verduras. Vem!!

Onde ficam os agrotóxicos

Os agrotóxicos ficam acumulados nas cascas das frutas, legumes, folhas, bem como na pele e gordura das carnes, leite e derivados.
No caso das carnes a dica é não consumir a pele, eliminar o máximo possível da camada de gordura e dar preferência ao leite desnatado e queijos magros.

Truque natural para tirar os agrotóxicos dos alimentos

Ingredientes da solução 

Modo de fazer

Coloque o vinagre e o bicarbonato de sódio na água. Deixe as frutas, legumes e verduras de molho por 15 minutos nesta solução. Depois do molho, passe por água corrente e está pronto para o consumo.

Mais dicas naturais para eliminar os agrotóxicos

Castanha da índia, argila verde e carvão

Outro produto que promete reduzir significativamente os agrotóxicos é um preparado de saponinas de castanha da índia, argila verde da Amazônia e carvão vegetal chamado Hava Clean. O fabricante recomenda 5 minutos de molho, e seu custo é bastante atrativo.

Tintura de iodo

O Dr. Lair Ribeiro, famoso pelas suas dicas de saúde, nos garante que tintura de iodo, que se compra em farmácia, usada na proporção de 5ml para 1 litro de água, pode ser usada para tirar o agrotóxico dos alimentos, se deixados de molho por 1 hora.

Esponja vegetal e água

Outras indicações consistem em lavar as frutas com uma esponja vegetal em água corrente, descascar os alimentos e dar preferência às frutas e verduras da estação, que ajudam a reduzir o problema.
Vale dizer que, na medida do possível, o consumo de alimentos orgânicos ainda é a forma de consumo que é 100% livre de agrotóxicos.


Fonte: Lar Natural

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

intolerância a lactose

INTOLERÂNCIA A LACTOSE: A GRANDE VILÃ DA ATUALIDADE

MARCELINO, EY; TAKAGAKI, KM; KOJIMA, VM; CAMPOS-NETO, JMC; CAMPOS, MRM

SANCET Laboratório Médico

Objetivo: A intolerância a lactose é uma inabilidade para digerir completamente a lactose devido à deficiência de uma enzima denominada lactase. A deficiência primária é a ausência de lactase que se desenvolve na infância. Já a deficiência secundária é a consequência de lesão no intestino delgado ou é gerada por alguma patologia. O estudo tem como objetivo identificar a incidência de intolerância a lactose na região do Alto Tietê.

Casuística e métodos: Foram avaliados 378 casos entre janeiro de 2009 e abril de 2013, levando-se em consideração a idade e o sexo do paciente. Utilizando a metodologia de teste oral de tolerância à lactose com sobrecarga de 2 g/kg do paciente, sem exceder a dose máxima de 50 gramas de lactose, dosou-se a glicemia basal. Em seguida, administrou-se a lactose e, após ingesta, dosou-se a glicemia em 15, 30 e 60 min. É considerado resultado normal se a glicemia for superior a 20 mg/dl em relação ao resultado do tempo basal. Caso o aumento da glicemia seja inferior a 20 mg/dl com relação ao resultado basal, é caracterizada a intolerância a lactose.

Resultados e conclusão: De 2009 a 2013, observamos um aumento de solicitações médicas do exame de intolerância a lactose de aproximadamente 586%. Dos pacientes analisados, 77% apresentaram intolerância a lactose, sendo a incidência maior em homens. Com relação à idade, os resultados apontam uma prevalência na incidência entre 21 a 59 anos: 59,8%. Entre 0 a 12 anos, observamos uma porcentagem de 18,6; de 13 a 20 anos, de 9,1%; e 60 a 99 anos, de 12,5%. Concluímos que nesses últimos anos está havendo um aumento drástico na solicitação desse exame, com uma alta porcentagem de pacientes com intolerância a lactose. Isso pode acarretar ao paciente não só problemas intestinais, como também problemas relacionados com falta de vitaminas encontradas nos alimentos lácteos.

Referência: FRYE, R.E. Lactose intolerance. Clinica Fellow, Departamento de Neurologia, Hospital de Criança de Boston, Escola medica Harvard, 2002.

JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL
Volume 49 * Número 4
julho/agosto 2013
Página 37

Vitamina D



Vitamina D - Dr. Cicero Galli Coimbra e Daniel Cunha  
 

Restaurante Girassol- Alimentação Natural -Brasília






  
CLS 409 Bloco B Loja 15/16 Asa Sul
Brasília-DF - (61) 3242-1542



Queridos amigos do Girassol,

       Nos próximos dias 6 e 7 de dezembro estaremos oferecendo mais um curso de Reeducação Alimentar no Girassol. O curso acontecerá no sabádo dia 6, das 9h às 12h no Restaurante Girassol e no dia 7, das 10h até 16h no Espaço Jardim de Gaia, que fica no Setor Tororó a 30km do Girassol.

Abraços Carinhosos, 

Ros'Ellis


Próximo curso Reeducação Alimentar




O que é Alimentação Viva? (Ros"Ellis Moraes)

A Alimentação Viva, constituída de alimentos crus, germinados ou hidratados, é a maneira de interagirmos com a Natureza, de uma forma mais profunda, utilizando, de maneira eficiente, os nutrientes que Ela nos oferece. Ao comermos sementes (germinadas ou hidratadas), verduras, frutas, algas, cogumelos, ou qualquer alimento cru e integral, estamos preservando a estrutura original do alimento, organizada em nutrientes e enzimas. Ou seja, preservando seu alto potencial solar e vital, generosamente oferecido pela Natureza. 
Se aquecermos os alimentos numa temperatura superior a 42°C e os submetermos em certos tipos de processamentos bruscos, como os refinamentos e a refrigeração por longos períodos, suas estruturas moleculares são afetadas. Grande parte de suas propriedades nutritivas se perdem, principalmente as enzimas, encontradas nos alimentos crus, que são progressivamente desativadas.
Para digerir a comida cozida, o organismo humano é obrigado a produzir um excesso de enzimas digestivas, gastando mais energia do seu próprio sistema. Além disso, tem prejudicada a produção de enzimas envolvidas em outros processos vitais. Os alimentos, com suas propriedades enzimáticas preservadas, contribuem para a regeneração, cura e equilíbrio energético e bioquímico do corpo.
O uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos, sementes geneticamente modificadas, processamento, cozimento, etc. são gastos extras de energia. Além de serem recursos que empobrecem, desequilibram e matam os alimentos em um meio de produção totalmente irracional e desconectado da sabedoria ecológica.
É gasto mais para se preservar menos e permite-se a perda de potencial regenerativo. E, em consequência, se gasta mais em remédios alopáticos, produtos de beleza e cirurgias. Tudo desnecessário, se o alimento fosse utilizado como medicamento, uma vez que sua capacidade curativa é bem mais abrangente quando suas propriedades são aproveitadas sinergicamente.
Entendemos que, ao utilizarmos os recursos naturais de forma consciente, honramos a nossa natureza física. Estabelecemos uma conexão profunda com a vida e abrimos uma porta de entrada para nossa manifestação espiritual.
Estamos nos referindo a uma culinária extremamente sofisticada e saborosa. Encanta pela beleza, transformando em arte o conhecimento de que nos é possível usar sabedoria em benefício da saúde. É possível viver artisticamente, aproveitando todos os recursos disponíveis para honrar nossa natureza física e utilizá-la como porta de entrada para a manifestação espiritual. A nossa intenção perante o Alimento Vivo deve ser a busca da nossa cura e da cura do Planeta. Nesse sentido, a Alimentação Viva colabora para clarear a nossa mente e propiciar a pureza dos pensamentos.
É esse o ensinamento que nos deixou a comunidade dos essênios. Eles tinham os alimentos germinados como ingredientes importantes na regeneração da saúde. Esse povo, além de atuar na cura de doenças, tinha como seu propósito mais elevado a cura da humanidade. Para eles, o alimento era uma bênção Divina: o cuidado de alimentar o corpo com o Alimento Vivo significava criar um canal de passagem para as energias sutis. Os seres vivos precisam se alimentar dessa energia para que a vida possa se manifestar em sua plenitude. A energia vital está presente na Natureza, no ar que respiramos, no Sol, na Terra, na Água.
O Alimento Vivo (frutas, verduras cruas, sementes, brotos, etc.) absorve essa energia da Natureza. Quando comemos esses alimentos, recarregamos as nossas baterias, nos harmonizamos com as forças da Natureza. 
A dieta com Alimento Vivo é um recurso que está sendo utilizado em diversos centros de cura. Principalmente na cura das doenças degenerativas, para reequilibrar as funções metabólicas e regenerar o organismo. 
A Alimentação Viva pode ser considerada um estilo de vida, e trata-se de uma opção voluntária pela simplicidade. São milhares de pessoas que já fizeram essa escolha, e muitas há mais de 40 anos. 
Encontramos, espalhados pelo mundo, diversos restaurantes de Comida Viva. Revistas, livros editados, organizações, centros de cura, fornecedores e consultores dando suporte à Alimentação Viva. E a mídia vem divulgando cada vez mais. No Brasil, existe um movimento forte, principalmente no Rio de Janeiro, onde encontramos: Projeto Terrapia, na Fiocruz, Biochip, no Departamento de Artes da PUC, Oficina da Semente, Restaurante Universo Orgânico, entre outros. Aqui em Brasília, no Restaurante Girassol, também estamos caminhando nesse sentido. Em diversos outros estados do Brasil, estão acontecendo movimentos em prol do Alimento Vivo”.

Alimentação Viva ou Nutrição Enzimática?
De acordo com Norman W. Walker, em “Votre Santé Par Lês Jus Frais de Legumes” (“Sua Saúde por Meio de Sucos Frescos, de Frutas e de Legumes”): “...as enzimas não são substâncias, elas são um princípio magnético intangível de energia cósmica da vida, intimamente ligada na ação e na atividade do menor átomo presente no corpo humano, nos vegetais e em toda forma de vida.” O que nos mantém vivos no nosso corpo é a capacidade renovadora e regeneradora da vida. Como dependemos de comer para viver, necessitamos ingerir alimentos capazes de alimentar de forma construtiva o nosso corpo. Portanto, nosso corpo exige uma alimentação composta por elementos idênticos àqueles que o compõem. E, com certeza, se não comemos alimentos com uma natureza energética e estrutural compatível, não somente morremos prematuramente, como sofremos ao longo de nossa existência aqui no Planeta. A vida existe nos organismos vivos graças à atividade enzimática. Uma maior quantidade de enzimas presente no corpo representa uma maior capacidade de trabalho e vitalidade. As enzimas estão envolvidas em todos os processos funcionais do corpo. Elas guardam o princípio da vida. A existência delas nos alimentos e em todos os organismos vivos depende das condições ambientais mantenedoras da vida.
Uma temperatura a partir de 38 graus centígrados desativa progressivamente as enzimas. E, a partir de 45 graus, elas são totalmente destruídas e a estrutura das moléculas deformada. Portanto, quando cozinhamos os alimentos em temperatura superior a 45 graus, não mais teremos as enzimas e a vida presentes nesses alimentos. Como uma bateria que perdeu sua carga, o que teremos é uma estrutura sem vida. A energia que mantém o sistema organizado não existirá mais. Norman W. Walker descreve as enzimas como um princípio de energia cósmica. Como se fosse uma vibração que aperfeiçoa e ativa uma reação química, uma modificação atômica ou molecular. E que, ao mesmo tempo, faz com que as enzimas envolvidas no curso desse processo permaneçam intactas, sem alteração. Podemos dizer que elas são os catalisadores que promovem as reações bioquímicas. É primordial que se preserve o nível de enzimas do corpo. A maneira para se preservá-las e repô-las é através de alimentos crus ou com suplementos. A Natureza, na sua maestria, nos oferece as enzimas.
Isso através dos alimentos crus. Assim não precisamos forçar o nosso corpo a fazer esse trabalho. Em seus estudos, Walker conclui que ao ser humano, na faixa de 40 anos, devido aos desgastes da alimentação moderna, resta, em seu corpo, apenas 30% das enzimas. Segundo ele, uma vez que gastamos nossas enzimas, não se tem como restituí-las. Então, com a idade, associada ao estilo de vida atual, a exaustão das enzimas é acelerada. Dessa maneira, a qualidade de vida diminui sensivelmente. Com a diminuição das enzimas no organismo, a desintoxicação natural fica comprometida. O corpo é obrigado a gastar suas próprias energias vitais, no processo de desintoxicação. Utiliza mais do que é possível renovar. Isso não é sustentável, e assim ocorrem os processos degenerativos. Se não temos como trazer de volta as enzimas que perdemos com um estilo de vida inadequada, o que podemos fazer é preservar o que ainda resta. Para preservar nossas enzimas, necessitamos ingeri-las. E a maneira correta, para conseguir isso, é através da Alimentação Viva.
Portanto, para ter uma alimentação saudável é necessário compreender a importância das enzimas – apesar de a nossa cultura médica e nutricional ainda não dar o valor que esses assuntos merecem e que ainda existam muitas controvérsias. Sem sombra de dúvida, uma alimentação bem planejada com Alimentos Vivos é uma maneira inteligente de interagirmos com a inteligência da Natureza! Aqui estão alguns benefícios do regime alimentar rico em enzimas (ingestão de alimentos 100% crus):
• Aumenta a vitalidade
• Provê todos os nutrientes necessários ao organismo
• Equilibra as funções metabólicas
• Harmoniza o sistema endócrino
• Favorece a desintoxicação das células e dos tecidos




Ros Ellis Moraes-Nutricionista

Livros de Dr. José Maria Campos

Clemente é médico clínico e, sobretudo, um pesquisador não convencional. Completou seu curso de graduação no Brasil e especializou-se na Alemanha. Inspirado inicialmente pela linha antroposófica criada por Rudolf Steiner, desenvolveu mais tarde seus próprios métodos. A sintonia com os recursos vegetais e minerais e com a necessidade das almas levou-o à descoberta intuitiva de dezenas de medicamentos sutis, que não são comercializados. Em seus 12 livros, publicados em português pela Editora Pensamento (Brasil) e parte deles em espanhol pela Errepar (Argentina), descreve o modo de preparo desses medicamentos e suas indicações. Descreve também procedimentos terapêuticos para aplicação caseira. Nas gravações de suas palestras, algumas delas com tradução simultânea para o inglês, expressa novos conceitos sobre doenças, cura, nutrição e as influências do cosmos em nós e nos reinos da natureza.

Terapêuticas para a Regeneração Celular
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português
Receituário de Medicamentos Sutis – Elaboração e Prescrição
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

Plantas que Ajudam o Homem – Guia prático para a época atual
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Dr. José Caribé
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Os Sete Remédios Solares – A ação curativa das flores e dos metais
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

O Poder de Cura no Ser Humano
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

O Eterno Plantio – Um reencontro da Medicina com a Natureza
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Jornadas pelo Mundo da Cura
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

Guia Prático de Terapêutica Externa – Metódos e proc. terapêuticos de grande simplicidade e eficácia
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Cultrix/Pensamento
Idioma: Português

A Cura pelos Banhos
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Samuel Berkman
Editora: Pensamento
Idioma: Português

A Medicina Resgatada – Uma introdução à Praxis Vertebralis
Clemente (Dr. José Maria Campos) e Dr. Geraldo Domingos Coelho
Editora: Pensamento
Idioma: Português

A Regeneração do Solo
Clemente (Dr. José Maria Campos)
Editora: Pensamento
Idioma: Português

Alimentação sutil

Alimentação sutil


As orientações que se seguem são dedicadas aos que se dispõem a colaborar na criação de novos estados e de condições propícias para a expressão do magnetismo do seu ser interno.
O ato de alimentar-se deve, a certa altura da evolução dessas pessoas, transformar-se em verdadeiro cerimonial.  Isso ocorre naturalmente quando elas se tornam conscientes dos aspectos ocultos da alimentação e do seu auxilio na formação e sutilização dos corpos.
 Pela digestão, as substancias não passam só pelo processo fisiológico de quebra de suas cadeias químicas materiais, mas também liberam suas qualidades sutis. O reconhecimento desse processo misterioso de desmaterialização e de liberação progressiva das energias aprisionadas nas substancias pode ajudar-nos a lidar de melhor modo com a escolha e elaboração diária dos alimentos, bem como assumir uma postura reverente durante as refeições.
Antes de tudo, a alimentação deve servir de apoio á busca interior. A partir desse propósito puro, passa-se a valorizar o aspecto essencial dos alimentos. Os corpos passam a suprir-se mais de energia sutil do que propriamente de elementos densos.
 Os alimentos são usados tendo-se em vista necessidades biológicas e necessidades evolutivas e não o prazer em si mesmo. Cultiva-se o espírito antes da matéria
Alimento vivo  
Para facilitar a expressão do magnetismo superior do ser, devemos seguir, em toda a vida prática, os ritmos da natureza e cultivar harmonia para com seus reinos. O alimento que a natureza produz é vivo, pois está inserido em um grande universo de forças e de energias criadoras.
 Ao ser colhido, inicia-se um lento processo de perda de vitalidade, pois ele se desliga de seu âmbito natural criador. Devemos, então, procurar as formas mais adequadas de lidar com os alimentos, para que se mantenham o mais plenos de vida possível até serem consumidos.
 Nossa atitude amorosa ao manipulá-los e elabora-los, nossa gratidão e reverencia para com o universo, a alegria em aceitá-los, tudo nisso influencia positivamente na manutenção de suas qualidades energéticas e nutritivas e pode potencializá-las. Devemos ter presente também que a salivação é decisiva na liberação das qualidades essenciais dos alimentos e em toda digestão, e é influenciada diretamente pelo nosso estado de consciência.          
       Lembretes para quem busca novas formas de alimentação   
Os alimentos devem ser usados com moderação, ponderação e discernimento, procurando-se descobrir as combinações mais benéficas para cada momento. De  preferência devem ser ingeridos no estado natural, e sem muitas misturas. Mas saiba-se que condimentos, bem empregados, ajudam a digestão. É bom não nos abstermos de produtos de forma irrefletida.
Também é bom lembrar que, quando fazemos muitas refeições ou quando comemos em excesso, provocamos lentidão nos processos mentais e nas atividades diárias, alem do desperdício de alimento. 
Aqueles que preparam alimentos devem cultivar o espírito de oferta: usar tudo o que estiver disponível, desde que não seja nocivo ao corpo, à mente ou à alma; agir com flexibilidade e adaptabilidade, sem confirmar vícios ou fazer concessões a hábitos, mesmo aos mais arraigados. Já devem ter transcendido a gula.
 A higiene deve estar neles incorporada, bem como a ordem externa, o amor ao silencio e elevado grau de controle da palavra e das emoções. Os que têm a intenção de comer corretamente devem usar produtos que aumentem a força vital, a força mental e a saúde, alimentos suculentos, frescos e agradáveis.
Devem evitar os excessivamente amargos, azedos, salgados, doces, apimentados, pungentes, ácidos ou picantes. Se os encontrar à mesa, é melhor não servir-se deles ou, pelo menos, faze-lo com parcimônia. Que não reclamem do alimento disponível e aprendam a sugerir melhorias pacificamente e de forma construtiva.  
Recomenda-se, ainda rejeitar alimentos que não sejam frescos, alimentos fermentados, estragados ou impuros. Não se devem usar restos dos outros. Que se evitem produtos animais, excetuando-se o mel. Tudo isso é da maior importância para a irradiação magnética superior. 
Como efetuar mudanças com harmonia
No caminho ascendente, jamais se pode interferir no modo de se alimentar dos demais, nem querer impor o seu. O mais salutar é agir sem dogmatismo, respeitando a própria necessidade e a dos outros.
Na escolha da alimentação mais adequada para nós à prudência é sempre necessária, porém nunca devemos deixar de seguir um novo impulso evolutivo, nem nos acomodar ao que já não nos corresponde.
 Para que o novo impulso possa emergir com força e clareza, para que possa desenvolver-se sem dificuldades, é bom assumir por etapas qualquer proposta de mudança na alimentação. As mudanças na consciência são muito mais rápidas do que as dos corpos!
Uma nova alimentação deve ir emergindo naturalmente para que sua própria força e energia vá eliminando o que nos impõem os hábitos, condicionamentos e vícios do passado. Se os pensamentos, sentimentos e ações não forem puros e neutros, isentos de tendências e envolvimentos emocionais, os impulsos evolutivos que recebemos se frustram.
 Assim, a todo momento podemos exercitar-nos para aceitar de forma imparcial esses impulsos, mantendo-nos amoldáveis, gratos e reverentes por tudo o que a providencia Divina nos traz. Sejamos neutros e impessoais, de forma a ter clareza suficiente para perceber e absorver o que nos prepara para etapas vindouras.
Nesse continuo avanço, lembremo-nos de que nada do que eliminamos da nossa alimentação deveria ser encarado por nós como sem serventia, pois outras pessoas, em diferentes situações, podem necessitar do que eventualmente já não nos corresponde. Assim também evitamos que entrem em conflito por não estarem talvez preparadas para assumir certas mudanças.
Tudo isso, porém, deve ser feito sem que ninguém deixe de avançar! Lembremo-nos sempre de que o real propósito dos cuidados com alimentação é o refinamento continuo dos corpos, para que energias magnéticas mais puras impregnem toda a vida externa do ser.
Esses cuidados propiciam verdadeiros processos de cura interior. Que a alimentação se torne, pois, ato sagrado em nossa vida, e que humildemente consigamos, também por meio dela, expressar as melhores aspirações do nosso eu maior.
Dr. José Maria Campos  (Clemente)

Alimento orgânico

Alimento orgânico-

Todo alimento orgânico é muito mais que um produto sem agrotóxicos.
É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc.), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Deste modo, para se obter um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras) para que o agricultor, através de um trabalho harmonizado com a natureza, possa ofertar ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta como um todo. Para alcançar este objetivo, existe uma disciplina teórica que integra as descobertas de várias ciências, buscando compreender em profundidade a natureza e os princípios que a regem. Esta disciplina é a Agroecologia.

Agroecologia é uma nova abordagem da agricultura que integra diversos aspectos agronômicos, ecológicos e socioeconômicos, na avaliação dos efeitos das técnicas agrícolas sobre a produção de alimentos e na sociedade como um todo.
Fazendo uma analogia da Agroecologia com uma grande e frondosa árvore, podemos imaginar essa disciplina como o tronco principal, de onde partem diversos galhos, que são as correntes alternativas da agricultura. Essas correntes são as seguintes: orgânica e biológica, biodinâmica, natural e permacultura.

Fonte: planetaorganico