terça-feira, 28 de abril de 2015

O Veneno Está na Mesa

https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg


A indústria química, os agrotóxicos e a loucura
Este é um ramo industrial, formado por oito grupos, desde a produção de químicos básicos, farmacêuticos, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, adubos e fertilizantes, agrotóxicos, sabão e detergentes, tintas, esmaltes e vernizes e fibras artificiais e sintéticas. Faturou no mundo US$3,4 trilhões em 2010. No Brasil pouco mais de US$100 bilhões. As vendas globais da indústria química como um todo são divididas da seguinte forma: 37% para os produtos químicos básicos, 30% para os produtos das ciências da vida (fármacos e agroquímicos), 23% para as chamadas especialidades – tintas e cosméticos e 10% para produtos de consumo. Para um PIB mundial de US$70 trilhões, as vendas da indústria química representam 4,8%. O Brasil ainda importa a maioria dos produtos, o que custou no ano passado quase US$20 bilhões.

O histórico da indústria química está ligado à Alemanha. Não somente pelas descobertas, como a síntese da amônia (NH3), para uso em fertilizantes, ou a criação da aspirina, cuja patente ocorreu em 1899. Em 1860, foi criada a empresa BASF – Badische Anilin und Soda Fabrick (Fábrica de Baden de Anilina e Soda), em Mannhein. Em 1863, o comerciante de corantes Friedrich Bayer e o mestre-tintureiro, Johann Weskott, instalaram uma pequena fábrica para produzir corantes artificiais para tingimento de tecidos. Assim nasceu a Bayer, que em 1896 se instalou no Brasil. Em 1922 criaram o slogan "se é Bayer é bom".

Primeiro ataque com arma química O químico envolvido com a Basf chamado Fritz Haber, autor da descoberta da síntese da amônia e ganhador do prêmio Nobel de 1920, financiado por esta empresa a partir de 1909, também foi o responsável pelo uso de gases tóxicos na primeira guerra mundial.O primeiro ataque com armas químicas aconteceu em Ypres, cidade belga, contra tropas francesas e argelinas, no dia 22 de abril de 1915. Conforme o relato dos pesquisadores Reinaldo Calixto de Campos e João Augusto Gouveia em um texto sobre a história da química:

"-O primeiro emprego moderno, em larga escala, de um agente químico como arma letal direta foi o gás cloro, lançado a partir de 5.730 cilindros de metal, cada um pesando 100kg, com cloro líquido, ao longo de 10km de frente. O primeiro ataque foi um sucesso, com uma nuvem de gás verde, de cerca de um metro e meio de altura avançando, empurrada pelo vento, abrindo uma larga brecha nas linhas inimigas, uma vez que os que não sufocaram, debandaram, com os alemães avançando pela terra de ninguém e tomando as trincheiras aliadas. A partir daí os aliados passaram a usar também gases químicos. Até o fim da primeira guerra mundial 22 tipos diferentes de agentes químicos foram testados".

Criminoso de guerra Quando a guerra terminou, com a derrota da Alemanha, Fritz Haber, que era judeu, foi procurado como criminoso de guerra, mas se escondeu na Suíça. Ele morreu em 1934, o homem que ajudou a transformar nitrogênio em pão, cujo processo industrial é responsável ainda hoje pela produção de 130 milhões de toneladas de amônia, usada pela indústria de fertilizantes. Era autoritário, monarquista, e um precursor do delírio alemão de superioridade racial. Quando ganhou a patente de capitão do exército alemão, deu uma festa para comemorar em Breslau, cidade onde conheceu a mulher Clara Immerwahr, judia e a primeira mulher a doutorar-se em Química pela Universidade de Breslau, embora nunca tenha trabalhado na profissão. Neste dia fatídico, Clara deu dois tiros no peito com a arma do recém -nomeado capitão. O filho deles, Hermann mudou-se para os Estados Unidos e, no final da II Guerra Mundial, em 1945, também se suicidou.

DDT usado no combate aos piolhos Outro alemão, Friedrich Wöhler, está ligado à história dos agroquímicos. Em 1828 ele sintetizou o composto inorgânico cianato de amônia, transformando-o em ureia. Porém, os inseticidas orgânicos só começaram a ser utilizados em larga escala na década de 1940, durante a segunda guerra mundial, a fim de proteger os soldados nas regiões tropicais e subtropicais da África e da Ásia, das pragas transmissoras da doença do sono, da malária, do tifo, entre outras. Devido a necessidade de proteger o exército, as pesquisas de novos inseticidas foram impulsionadas, o que resultou no desenvolvimento de vários agrotóxicos, que são usados ainda hoje.

O marco na química foi a descoberta da atividade inseticida do 1,1,1-tricloro-2,2-di (p-clorofenil) etano, em 1939, pelo pesquisador Paul Muller, prêmio Nobel em 1948. O famoso DDT foi usado pela primeira vez em 1943, para combater piolhos que infestavam as tropas estadunidenses na Europa, e que transmitiam a doença do tifo exantemático. O DDT é um organoclorado composto por átomos de carbono, hidrogênio e cloro. Outros organoclorados desenvolvidos nesta época – aldrin, dieldrin, heptacloro e toxafeno.

Mais tóxicos que os organoclorados Os organofosforados foram desenvolvidos nas décadas de 1930/40, como armas químicas, eram compostos derivados do ácido fosfórico, que podem conter em sua estrutura átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre, nitrogênio e fósforo. A toxidade é maior que os organoclorados, mas são menos persistentes no ambiente. O herbicida glifosato e os inseticidas malation, paration e dissulfoton são exemplos de organofosforados. Dos 115 elementos químicos da tabela periódica, 11 podem estar presentes nas formulações dos agrotóxicos, sendo que a indústria trabalha com mais de mil formulações.

As seis maiores empresas do ramo – Bayer, Syngenta, Basf, Monsanto, Dow e Dupont – controlam quase 90% do mercado mundial. No Brasil são oito empresas que controlam a maioria do mercado. A produção de organossintéticos no Brasil começou em 1946, com a empresa Eletroquímica Fluminense, que fabricava o BHC, também conhecido como gamexane ou pó de gafanhoto. Teve seu uso proibido em 1983. Em 1948, a Rhodia passou a produzir o inseticida parathion, e em 1950, uma fábrica de armas químicas do exército brasileiro começou a fabricar no Rio de Janeiro o DDT.

Explosão dos agrotóxicos Mas a explosão dos agrotóxicos no país só ocorreu a partir da década de 1970, quando os militares lançaram o Programa Nacional de Defensivos Agrícolas (PNDA), que funcionou até 1979. A produção e a instalação de fábricas recebiam incentivos fiscais, financiamentos, benefícios tarifários para a importação de maquinário e equipamentos. Tudo isso foi evoluindo e hoje o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, com mais de um bilhão de litros, e um faturamento que no ano passado alcançou quase US$9bilhões para a induústria. Muito pior que isso foi a introdução dos transgênicos, a partir do início da década, cuja responsável maior é a empresa Monsanto, que incentivou o contrabando de sementes da Argentina para o Rio Grande do Sul, durante o governo Olívio Dutra.


Usou o sobrenome da esposa Esta mesma empresa tem um histórico trágico e pestilento. Criada em 1901, em Saint Louis por John Francis Queeny, que aproveitou o nome de solteira da mulher para registrar a firma Monsanto Chemical Works – o nome dela era Olga Mendez Monsanto, conforme histórico publicado no livro "Transgênicos, as sementes do mal", do pesquisador brasileiro Antônio Andreoli e do pesquisador alemão Richard Fuchs. O primeiro produto que a empresa desenvolveu foi a sacarina, que era vendida para a Coca-Cola. Começou a produzir aspirina em 1917, mercado que dominou até 1980. A partir de 1933 entrou para a Bolsa de Nova Iorque, registrada com o nome de Monsanto Chemical Company.

Desde 1930 vendeu os produtos originados do PCB – bifenil policlorinado – que causa grave danos à saúde, o que era do conhecimento da empresa, e mesmo assim continuou vendendo até 1979. O PCB é usado na indústria eletrônica, o maior cliente da Monsanto era a General Eletric, usava como lubrificantes de motores, transformadores elétricos e agente refrigerador. A GE na época tinha uma indústria a beira do rio Moharwk, no estado de Nova Iorque, e por sua vez, é afluente do rio Hudson.


Histórico do glifosato No dia 16 de abril de 1947, um cargueiro ancorado nas proximidades da indústria da Monsanto, carregado com nitrato de amônia, se incendiou devido a um cigarro e explodiu. A cidade de Texas e a indústria da Monsanto foram destruídas. O fogo atingiu um oleoduto com fluídos inflamáveis – benzeno, propano e benzol etílico – e o fogo se alastrou por três dias, matando 576 pessoas. Em 1955, a Monsanto retomou os negócios com adubo e em 1956 lançou o herbicida Randox. A partir de 1960 começou a crescer no setor agrícola. Em 1969, lançou o herbicida Lasso. Em 1970 o pesquisador John Franz, da Monsanto, sintetizou uma molécula mais tarde conhecida – registrada em 1974 – como glifosato, o princípio ativo do herbicida Roundup.

Em 1974 ele chegou ao mercado da Malásia e do Reino Unido. Dois anos depois foi lançado nos Estados Unidos. Em 1983, o Departamento Agrícola da Monsanto começou a cultivar as primeiras plantas transgênicas. Em 1992, começou a comprar as empresas de sementes. Em 1999 bateu recorde de lucro, com US$9,1 bilhões, sendo 50% do setor agrícola.


A escória da humanidade Na década de 1990, a Monsanto entrou no mercado de algodão da Índia, que é o segundo maior produtor mundial, com mais de 12 milhões de hectares cultivados. Lançou a semente Bt. A maior parte da produção está no estado de Maharastra. Desde 1997, 54 mil agricultores familiares se suicidaram na região. A causa: endividamento no banco, secas, inundações, baixa produtividade. No total, o que é um escândalo mundial, são quase 200 mil suicídios, desde 1997. A Monsanto diz que as mortes não tem ligação com o lançamento da semente Bt. O detalhe é que o preço das sementes de algodão subiu mais de 1000% no mesmo período. A Monsanto, desde a sua origem – o marido não quis se comprometer com o nome próprio e usou o da esposa - mostrou a capacidade de provocar discórdias no planeta. Sem contar a pretensão de dominar o mercado de alimentos no mundo, o que significa exercer seu poder fascista, numa área onde pelo menos metade da população mundial ainda depende dos recursos de suas propriedades. A outra metade vive nas cidades. A Monsanto, certamente, ocupará o espaço destinado à escória da humanidade, num futuro bem próximo.

Fonte: carta maior




9 Segredos que a Indústria Alimentícia não quer que Você Saiba
 
Laissa Soares

Fomos levados a acreditar que os alimentos processados são a resposta certa à vida agitada de hoje. Novas modas e anúncios extravagantes fazem promessas que nos fazem consumir mais e mais. A triste realidade é que os produtos processados estão em todos os lugares, tornando cada vez mais difícil evitá-los.

Os alimentos processados são mais práticos – benefício muito procurado numa sociedade com cada vez menos tempo. É muito mais fácil fazer um bolo abrindo uma caixa, derramando uma mistura seca e acrescentando um ovo e um pouco de óleo do que começar do zero. Mas qual preço pagamos por essa grande conveniência?

Aqui estão 9 coisas que os rótulos de produtos alimentícios não contam para você:


1. Alimentos processados são viciantes e pode fazer você comer demais
Alimentos integrais são constituídos por hidratos de carbono, proteínas, gorduras, fibras e água. Quando eles são processados, os componentes destes alimentos são modificados (fibras, água e nutrientes são removidos, por exemplo) e em outros casos, os componentes são concentrados. Em cada caso, o processamento muda a forma como eles são digeridos e assimilados em seu corpo.

Comer alimentos altamente processados ou altamente concentrados pode estimular artificialmente a dopamina (neurotransmissor do prazer), o que desempenha grande papel no vício. Desta forma, você está comendo alimentos que não possuem nutrientes e fibras, mas criam uma sensação agradável. A dependência alimentar começa porque você se sente bem quando você está comendo esses alimentos e eles fazem você pensar que eles são mais saborosos . Você anseia aquela sensação prazerosa de novo e de novo e voilà… isso é o que inicia uma dependência alimentar.


2 . Alimentos processados estão ligados à obesidade
Aditivos em alimentos processados, como o xarope de milho de alta frutose, açúcar e glutamato monosódico têm sido associados ao ganho de peso e obesidade.

Dr. Mercola informou recentemente sobre um novo estudo mostrando que a obesidade infantil pode ser reduzida em 18% simplesmente cortando anúncios de fast food durante a programação infantil.


3. Alimentos Processados Contribuem para um ecossistema interno desequilibrado
Isso pode levar a problemas digestivos, desejos incontroláveis, doenças e enfermidades. A microflora benéfica não pode sobreviver em seu trato digestivo quando você a está envenenando. Como nós, as bactérias boas prosperam com alimentos que são feitos por natureza, não pelo homem.


4. Uma dieta rica em alimentos processados pode levar à depressão, problemas de memória e alterações de humor
Ingredientes em alimentos processados são muitas vezes o menor custo e menor nutricção. Por exemplo, as gorduras e óleos usados em alimentos processados são refinados, o que significa que eles são separados dos ácidos graxos essenciais necessários para os níveis de açúcar no sangue, humor e memória. Seu coração, hormônios e cérebro sofrem quando você optar por comer essas gorduras e óleos. No lugar, escolha gorduras e óleos orgânicos, não refinados ou "virgens".


5. Alimentos Processados caminham lado a lado com "comer correndo" ou multitarefa
A maioria das pessoas escolhe conveniência quando estão na correria. E na vida agitada de hoje, quem de nós não está? Infelizmente, fazer outras coisas enquanto se come, faz com que as pessoas percam o contato com seu apetite natural, muitas vezes levando ao ganho de peso. Além disso, fazer tudo ao mesmo tempo envia sinais errados para o seu sistema digestivo, que precisa estar em um modo tranquilo para digerir corretamente.


6. Rótulos nutricionais dos alimentos processados são muitas vezes enganosas e ter efeitos nocivos à saúde
Muitos rótulos dizer "sem açúcar", mas contêm outros adoçantes, como agave, que é tão ruim quanto xarope de milho.

Além disso, o rótulo do produto pode esconder ingredientes geneticamente modificados, alimentos e aditivos nocivos, como glutamato monosódico. (Estes estão escondidos atrás de palavras no rótulo como "aromas naturais")


7. Dietas ricas em carnes processadas (como salsichas e embutidos) têm sido associados a várias tipos de câncer
Uma das razões para essa ligação com o câncer é provavelmente por causa dos conservantes utilizados em carnes processadas. Clare Hughes, gerente do programa de nutrição do Australian Cancer Council, diz que uma série de estudos ligaram a carne processada ao câncer e que o problema é tem várias camadas. "Carnes processadas são ricas em sal e gordura. Além disso, os produtos químicos como os nitritos são adicionados a muitas carnes processadas para manter a sua cor e para evitar a contaminação. Nitritos podem ser convertidos no estômago para nitrosaminas carcinogénicas."


8. Comer muitos alimentos processados pode levar à infertilidade e à desnutrição
Os alimentos processados, como cereais, são privados de importantes vitaminas e nutrientes que seu corpo precisa realmente. Você poderia comer uma grande quantidade de calorias e ainda estar desnutrido se sua dieta é rica em alimentos processados. Estudos em animais mostraram que, ao longo de três gerações, uma dieta deficiente provoca a interrupção da reprodução. Hoje, a infertilidade está aumentando, afetando 7,3 milhões de pessoas nos EUA.


9. Alimentos processados são feitos para longa validade, não vida longa!
Produtos químicos, aditivos e conservantes são adicionados aos alimentos processados, de modo que eles durem por um longo tempo sem estragar ou afetar o sabor da comida. Os fabricantes de alimentos gastam tempo, dinheiro e pesquisa em belas embalagens e estratégias para prolongar a vida útil do produto, com pouca atenção sobre a forma como os alimentos irão prolongar a sua vida ou oferecer saúde duradoura.

As informações trazidas aqui não são orientações médicas definitivas. Nada é definitivo. Por isso te convido a testar e descobrir o que funciona pra você! Não concorda? Põe em prática, analise e volta aqui para dividir! O seu corpo é ÚNICO e está sempre falando com você. Só você é capaz de ouvi-lo e perceber o que REALMENTE FUNCIONA pra si.

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